Assim que olhou pela primeira vez para o Tatra T77a, Hitler considerou que estava perante o automóvel do futuro. O Fuhrer do Terceiro Reich declarou, igualmente, que o referido automóvel era o veículo que queria que as pessoas conduzissem nas estradas germânicas.
Os compradores dos modelos T77a e T87 gostavam de conduzi-los velozmente. Mas como grande parte do peso estava na parte traseira do veículo, tratavam-se de automóveis que não eram propriamente fáceis de guiar.
Existiram muitas mortes com Tatras. Reportou-se, aliás, que houve mais autoridades nazis a perderem a vida em desastres automóveis com um Tatra do que em combate. Os Aliados até se referiam aos Tatras como “armas secretas” contra os hitlerianos, sendo que tal sucedia porque sete nacionais-nacionalistas alemães faleceram durante a primeira semana em que os nazis guiaram os Tatra.
Após a guerra e a libertação da Checoslováquia do domínio nazi, o governo checo nacionalizou a Tatra.
Localizada atrás da Cortina de Ferro, a Tatra não conseguia distribuir e vender como desejava os seus automóveis para a Europa Ocidental e, por consequência, a empresa perdeu algum vigor. Tratou-se, efectivamente, de um fim lento e ignóbil para a arma secreta dos Aliados.
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