Continua a progressiva revelação do superdesportivo elétrico Pininfarina, um modelo que foi antevisto em Pebble Beach e que vai ter uma produção limitada a 150 unidades, cada uma com um preço entre 2 milhões e 2,5 milhões de euros. Agora foi confirmado que o nome de código usado no desenvolvimento, PF0, irá ser substituído pela designação Battista na versão final de produção. Esta é uma forma de honrar o legado do fundador da marca, Battista ‘Pinin’ Farina, pois cumpre-se agora o seu sonho de ter uma gama de modelos assinados exclusivamente com o nome da marca Pininfarina. E que forma de apresentar esta gama…
Embora estejam a ser planeados mais três SUV Pininfarina, não há seguramente melhor forma de mostrar o know-how e capacidades do que criando um superdesportivo que oferece o dobro da potência de um Fórmula 1. É mesmo isso que acontece com o superdesportivo elétrico Pininfarina, que anuncia 1926cv de uma combinação de motores elétricos. E o que vai significar isso neste modelo fabricado com um monocoque em fibra de carbono e pensado para rasgar o ar com a máxima eficácia? “Apenas” uma aceleração 0-100km/h abaixo dos dois segundos, a capacidade para superar a barrreira dos 300km/h em 12 segundos e uma velocidade máxima superior aos 400 km/h.
Não será seguramente a tentar alcançar estes registos que se consegue retirar o máximo da autonomia, num registo entre 450km e 500km. Mas para estes valores é essencial o pack com baterias, que deve ser fornecido pela Rivian e garantir uma capacidade de 160 kWh. E mesmo que se divirta a drenar toda a eletricidade contida no Pininfarina Battista acelerando a fundo, depois bastará uma pausa de 40 minutos para recolocar as baterias com 80% da carga.
Para as impressionantes performances anunciadas será também essencial uma silhueta bastante aerodinâmica, algo em que o estúdio de design da Pininfarina é especialista. O modelo deve ser mais largo que um Lamborghini e mais comprido que um Ferrari, esperando-se que seja caracterizado por um nariz bastante curto e uma traseira alongada. O facto de não usar motores de combustão é outra vantagem para a aerodinâmica do superdesportivo elétrico Pininfarina, pois reduz ao mínimo a necessidade de aberturas na estrutura. Até porque, mesmo estando equipado com cinco radiadores, espera-se que as maiores entradas de ar do carro estejam situadas antes das rodas traseiras.
Como se o prestígio do nome Pininfarina não fosse suficiente, a marca rodeou-se de parceiros reputados, com destaque para a Mahindra Racing (que compete na Fórmula E) e a Rimac. Esta marca croata, que também colabora com a Porsche e a Aston Martin, deve ser essencial para o projeto, pois espera-se que a motorização do superdesportivo elétrico Pininfarina seja adaptada do potente Rimac C_Two. Além destas empresas, são ainda esperados outros parceiros famosos mundialmente para componentes como o sistema de travagem e os bancos, o que pode significar que marcas como a Recaro ou a Brembo podem também vir a associar-se ao desenvolvimento do poderoso Pininfarina Battista.
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