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Crise chega aos salões automóveis

BMW Série 5
BMW Série 5
Infiniti QX50
Kia Stinger
Rinspeed Oasis
Kia Stinger
Kia Stinger
Lexus UX Concept
Lexus UX Concept
Mercedes-Benz GLA
Audi SQ5
Audi SQ5
Audi S5 Cabriolet
Audi S5 Cabriolet
Audi Q8 Concept
Audi Q8 Concept
Mercedes-Benz GLA
Honda Ridgeline
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Chevrolet Bolt
Chevrolet Bolt
Volkswagen Tiguan
Volkswagen Tiguan
Volkswagen I.D. Buzz Concept
Kia Stinger
Kia Stinger
Faísca McQueen
Faísca McQueen
VLF Force 1
Indycar
Genesis G80
Genesis G80
Genesis G80
Mercedes-AMG GT Edition 50
Mercedes-AMG GT
Mercedes-AMG GT
Mercedes-Benz EQ
Mercedes-AMG GLA 45
Mercedes-AMG GLA 45
Chevrolet Traverse
Ford Fusion Autónomo
Ford F-150
Lexus UX Concept
Lexus UX Concept
Honda Odyssey
Honda Odyssey
Subaru WRX STI
Subaru Crosstrek
Subaru WRX
Subaru WRX
Subaru WRX STI
Subaru WRX STI
GMC Terrain
GMC Terrain
GMC Terrain
Nissan Vmotion 2.0
Nissan Vmotion 2.0
Nissan Vmotion 2.0
Nissan Vmotion 2.0
Nissan Vmotion 2.0
Michelin
Michelin
Michelin
Hyundai Elantra Sport
Hyundai Sonata
Hyundai Sonata
Hyundai IONIQ Autónomo
Infiniti QX50
Infiniti QX50
Rinspeed Oasis
Nissan Rogue Sport
Nissan Rogue Sport
Lexus LC 500
Lexus LC 500
Lexus LS
Ferrari Challenge Art Car
GAC GS7
GAC EnSpririt Coupé
Toyota Camry XSE
Toyota Camry XSE
Toyota Camry Hybrid XLE
Toyota Camry Hybrid XLE
Toyota Camry Hybrid XLE
Toyota Camry Hybrid XLE
BMW X2 Concept
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A tendência não é de agora, com o último Salão Automóvel de Paris a anunciar que algo estava a mudar na indústria: com canais de comunicação próprios e uma presença cada vez mais sustentada no online, as marcas de automóveis começam a relegar para segundo plano os avultados investimentos que até aqui eram feitos nos salões da especialidade — verdadeiras montras onde podiam dar a conhecer as suas novidades e tecnologias aos jornalistas, consumidores e adeptos de todo o mundo.

Mas a apenas algumas semanas do Salão Automóvel de Frankfurt, o maior a nível europeu, confirma-se que pelo menos nove marcas de relevo não estarão presentes, nomeadamente a DS, Infiniti, Peugeot, Jeep, Fiat, Alfa Romeo, Mitsubishi, Volvo e Nissan. Todas juntas representam cerca de 20% das vendas na Europa, o não deixa de ser assinalável.

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Ao Automotive News Europe, o analisa Ian Fletcher confirma que é cada vez mais difícil para os fabricantes justificarem o enorme investimento em função do seu efeito nas vendas de automóveis: “Questionaria qual a correspondência entre o público que se desloca a estes certames às transações que efetivamente são realizadas — aposto que a maioria dos clientes hoje prefere fazer a sua pesquisa online”.

O facto de as marcas poderem interagir diretamente com os seus potenciais clientes através das redes sociais e eventos mais pequenos ou dedicados está igualmente a influenciar as decisões nesta matéria, porque o poder de alcance é muito superior, a exposição mediática é exclusiva (e não partilhada) e não existe uma fronteira ou espaço físico a condicionar a relação com o consumidor.

Qual, então, o motivo para se gastarem milhões de dólares numa exposição estática num qualquer centro de convenções ou exposições quando hoje, através da internet, se pode comunicar, de forma específica e segmentada, às audiências que interessam é a pergunta que todos fazem. Mas isso não significa necessariamente que os salões irão desaparecer do mapa por completo. A forma de os viver é que terá provavelmente de ser diferente.