Novas passadeiras interativas já estão a ser testadas

22/10/2017

Está já a ser testada em Londres uma passadeira luminosa interativa que garante maior visibilidade e ajuda a regular o comportamento tanto dos condutores como de ciclistas e peões. Uma ideia luminosa que pode reduzir as estatísticas dos atropelamentos.

Está a ser investigada em Inglaterra a viabilidade de um novo tipo de passadeiras bem mais apelativas que a solução com enormes lombas que cada vez mais encontramos no nosso país. Esta ideia tem assinatura da Umbrellium, uma empresa de design industrial britânica, que revelou um sistema desenvolvido com centenas de painéis LED. Já em testes na zona sul de Londres, esta passadeira luminosa interativa junta diversos grafismos às habituais zebras a preto e branco. Pelo impacto das imagens, esta solução torna-se muito mais visível e até propensa a incentivar ao cumprimento das regras rodoviárias por parte dos maus condutores que gostam de ignorar a presença de pessoas a querer passar a estrada.

A passadeira luminosa interativa da Umbrellium tem o nome de Starling, um diminutivo para Strategic Adaptive Responsive Learning, e apresenta vários atributos interessantes. Desde logo pela possibilidade de adaptar a sua dimensão à quantidade de peões que desejam atravessar a via, dependendo da altura do dia. Mas também porque, ao ser interativa não apenas com os condutores mas também com os peões e ciclistas, aumentar a segurança evitando a passagem fora do momento previsto de pessoas distraídas com o smartphone ou crianças que vão a correr. Para tudo isto a Starling recorre a câmaras que analisam a envolvência da passadeira luminosa interativa em permanência. Para que as informações sejam legíveis em todos os momentos, ela foi fabricada com uma superfície plástica antiderrapante que protege os LEDS e garante visibilidade em qualquer altura do dia.

Este conceito será provavelmente caro, mas pelas suas capacidades tem um imenso potencial para minimizar os conflitos entre automobilistas e outros utentes da via. Por isso a sua implementação poderá ser feita em primeiro lugar em locais onde são maiores as estatísticas de atropelamentos. Posteriormente, com a previsível descida de preços pela produção em maior escala e aumento da procura, ela poderia passar a ser implementada em outros locais.

Fonte: Umbrellium e Car&Driver

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