“Enquanto podermos continuar a fazer o motor V12, dentro dos limites legais de emissões, vamos fazer. Há muitos clientes que o continuam a desejar” disse uma fonte oficial da Aston Marin à Turbo. Estreado no DB11, o V12 5.2 Biturbo, utiliza alguns dos mesmos princípios do seu antecessor atmosférico, que equipava o DB9 e a anterior geração do Vantage, mas é uma unidade nova, que continua a ser feita numa fábrica em Colónia, nas instalações da Ford, ainda uma herança dos tempos em que a AM pertenceu ao Premier Automotive Group, propriedade do construtor americano.
O V12 biturbo atingiu a sua potência máxima no novo DBS Superleggera, chegando aos 725 cv e 900 Nm de binário máximo, o que até obrigou a usar uma nova caixa de velocidades automática, pois a do DB11 só suporta 700 Nm de binário máximo. E, mesmo assim, o binário do motor tem que ser limitado em primeira e segunda velocidades. Contudo, a mesma fonte da AM garantiu à Turbo que “ainda está mais para vir deste motor, na sua forma atual” ou seja, a marca está a trabalhar numa versão mais potente, que poderá ultrapassar os 800 cv e que terá a designação AMR, que já se estreou no DB11 para identificar as versões mais potentes e especiais de cada modelo da gama Aston Martin, Neste caso, será para dar luta direta ao Ferrari 812 Superfast.
Mas o futuro do V12 não se fica por aqui. A Turbo sabe que a AM está a estudar a hibridização deste motor, seguindo uma política de oferecer versões híbridas de todos os seus modelos. O trabalho está a ser feito por engenheiros da AM com alguma colaboração dos seus colegas da Daimler, que fornece o motor V8 biturbo para o novo Vantage e DB11. Dada a dimensão do V12 posicionado na frente, a AM estuda a possibilidade de integrar o motor elétrico diretamente no diferencial traseiro. Uma coisa é certa, tanto o motor como a plataforma foram pensados desde início para a possibilidade de serem hibridizados, mais cedo ou mais tarde. Mas parece que a evolução do mercado levará a que isso seja feito mais cedo do que o inicialmente previsto.
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