Os comités do Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais, da Auditoria Ambiental, da Saúde e Assistência Social e dos Transportes consideram que o plano traçado pelo governo do Reino Unido para a proibição de venda de novos carros com motores de combustão até 2040 mostra “falta de ambição”. As diferentes organizações pedem medidas mais proativas.
Por volta de 2040, a intenção do governo do reino unido é que apenas sejam comercializadas viaturas electrificadas – híbridos, híbridos plug-in e 100% elétricos – mas as referidas entidades procuram que o plano seja mais severo, acompanhando o exemplo de Roma e das cidades alemãs. O relatório apresentado pelos comités sublinha que a meta de 2040 é insuficiente para dar resposta “à escala do desafio”, destacando que em cada ano cerca de 40 mil pessoas morrem devido à qualidade do ar. “É inaceitável que os sucessivos governos falhem na proteção do público ao ar venenoso”, referem.
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Os comités consideram que os últimos planos de qualidade do ar do governo são uma prova de que os ministérios ainda não demonstraram “a liderança nacional necessária para promover uma mudança gradual na forma como o problema da qualidade do ar é abordado”. As diferentes entidades sugerem a adoção de uma nova lei ‘Clean Air’ para agilizar a aprovação da legislação, antecipando as metas.
O governo escocês pondera proibir faseadamente os veículos recorrentes a motores de combustão interna já a partir de 2032, avança o Autocar, uma intenção que pode ser seguida pelo restante Reino Unido.Fonte: Autocar
