Embora o Reino Unido já não faça parte da União Europeia, os passaportes também serão obrigatórios para os automóveis ali fabricados.
O passaporte da bateria deve conter informações sobre as suas características, origem, bem como as estatísticas sobre o seu desempenho eletroquímico e a durabilidade, aspetos que devem ser atualizados ao longo do ciclo de vida da bateria pelas partes que procedem à reparação ou reutilização da bateria.
Este tipo de informação será útil também para os consumidores e compradores de veículos em segunda mão porque irá monitorizar o estado da bateria do veículo ao longo do tempo, à medida que o veículo é carregado e descarregado.
A Volvo refere que o EX90 vai ser o primeiro automóvel elétrico a obter um “passaporte de bateria”, três anos antes da sua obrigatória entrada em vigor.PARA SE TER ACESSO A ESTE PASSAPORTE, A BATERIA FÍSICA DEVE TER UM CÓDIGO QR IMPRESSO OU GRAVADO.
Para criar o primeiro passaporte de baterias, a Volvo associou-se à empresa britânica de tecnologia Circulor. De acordo com o CEO da Circulor, Douglas Johnson-Poensgen, o passaporte também fornecerá informações atualizadas sobre o estado e a capacidade da bateria durante um período máximo de 15 anos – tal como o estado da bateria que pode ver no seu smartphone – e custará à Volvo o equivalente a cerca de 10 dólares por automóvel.