Operadores assinam compromisso por uma mobilidade sustentável

10/05/2021

Quatro grandes atores da mobilidade publicaram um Manifesto de Mobilidade Urbana, no qual se comprometem a partilhar visão comum da mobilidade do amanhã.

Através do projeto “Mobilité360”, Blablacar, Mobilize, o Grupo RATP e Uber coassinaram um manifesto para partilhar sua visão, método e compromissos comuns, colocando-os ao serviço do desenvolvimento da mobilidade sustentável e otimizada, face às necessidades dos utilizadores, das cidades e dos operadores.

MOBILIZE É A NOVA MARCA DE SERVIÇOS DE MOBILIDADE E ENERGIA DO GRUPO RENAULT

O mote que levou estes quatro operadores a darem as mãos foi “a proliferação de novos serviços de mobilidade e a falta de diálogo entre operadores e autoridade públicas”.

Para estas empresas, que foram apoiadas pela consultoria do Boston Consulting Group, a mobilidade urbana deverá ter quatro pilares e objetivos:

mobilidade

Este grupo pretende estudar a criação de infraestruturas para promover a adoção de meios de transporte ecológicos e partilhados, providenciar o desenvolvimento de serviços de mobilidade partilhada, a pedido, para o primeiro e o último quilómetro, ou mesmo viabilizar a implementação da complementaridade entre os serviços, para garantir a continuidade da oferta fora do horário de ponta, inclusive à noite.

A curto prazo, os parceiros pretendem lançar uma experiência que permita aos cidadãos testar uma oferta de mobilidade diversificada, mais flexível e mais ecológica.

Diálogo entre operadores de mobilidade e autoridades públicas

Para tal, o projeto “Mobilité360” preconiza, também, o estabelecimento de uma abordagem mais colaborativa baseada num diálogo comum e organizado, entre operadores e autoridades públicas, partilha facilitada e supervisionada de informação e conhecimentos, para além da construção, conjunta, de soluções inovadoras.

O Manifesto de Mobilidade Urbana é a primeira materialização do compromisso assumido entre a Blablacar, a Mobilize, o Grupo RATP e a Uber para trabalharem em colaboração direta, no sentido de transformar o atual sistema de transportes urbanos para desenvolver, de forma colaborativa e em cooperação com o poder público, uma oferta rica e inovadora, colocada ao serviço de todos viajantes e cidades mais prósperas e inclusivas, que caminhem para a descarbonização.