Porto Ambiente vai recorrer a veículos elétricos para varredura das ruas

30/03/2023

A Porto Ambiente, responsável pela gestão dos resíduos urbanos e limpeza do espaço público na cidade do Porto, refere que vai apostar, a curto prazo, na renovação de camiões de recolha e no recurso a veículos elétricos para as ações de varredura. Trata-se de uma decisão integrada no objetivo de descarbonização, embora não se saiba mais pormenores.

A Porto Ambiente avançou ainda com alguns números sobre a operação de recolha de resíduos na “Invicta”, referindo que tem havido um aumento do volume de resíduos em recolha seletiva, com o último ano a evitar a emissão de 15.453 toneladas de CO2.

Em cinco anos, houve, também, um decréscimo na quantidade de resíduos nos contentores para indiferenciados, conseguido graças a uma reorganização e aumento do número de ecopontos na cidade. Neste momento, a acessibilidade ao serviço de recolha seletiva supera os 85%.

Cerca de 2.600 famílias já aderiram ao serviço de recolha porta-a-porta, contribuindo para uma taxa de separação de resíduos de 57% de entre as 830 toneladas recolhidas anualmente. Em ação há dois anos, o projeto Orgânico já chega a mais de 71 mil habitantes com 520 contentores de proximidade a permitir o depósito, todos os meses, de cerca de 90 toneladas de resíduos.

Dados relativos a 2022 mostram que a taxa de reciclagem no Município do Porto foi de 42,2% (superando a meta de 31%), que a capitação de recolha seletiva chegou aos 80 kg/habitante e que a deposição em aterro se situava nos 0,55%.

1.532 piscinas olímpicas de fachadas limpas

Quando contabilizados os quilómetros percorridos em ações de varredura das ruas, em 2022 a Porto Ambiente deu quatro voltas ao mundo, que é o mesmo que dizer que foi a Nova Iorque 32 vezes, ou fez 172.385 km de limpeza.

Já os quilómetros em ações de extirpação de vegetação equivalem a uma viagem entre Porto e Valência, enquanto os metros quadrados de limpeza de fachadas são os mesmos de 23 campos de futebol ou 1.532 piscinas olímpicas.