A pensar em quem pretende entrar no mundo das duas rodas e considerando a diversidade de oferta de modelos de bicicleta existente, a Abimota (associação que reúne as indústrias nacionais de bicicletas e de motociclos) elaborou um guia de orientação.
De acordo com a Abimota, a primeira questão que se deve colocar quando se vai adquirir uma bicicleta é “qual a utilização que lhe vou dar”.
“Hoje, há inúmeros modelos de bicicletas e cada um tem um tipo de utilização mais adequada, por isso definir bem o que queremos é fundamental, para não ficarmos insatisfeitos em pouco tempo”, salienta a associação.
O passo seguinte é definir o tamanho da bicicleta. “Tal como as roupas, também as bicicletas se devem adequar ao tamanho de cada um e se é certo que uma roupa demasiado justa ou larga, pode ser pouco confortável, no caso de uma bicicleta, o facto de ser demasiado grande ou demasiado pequena, vai influir no desempenho e na segurança”, salienta a associação.
Segurança é fundamental
A segurança é outro tema fundamental “e no momento da compra, temos que estar atentos à certificação que a bicicleta possui. Uma bicicleta não certificada pode colocar em risco o utilizador e esse risco pode crescer de forma exponencial, de acordo com a utilização”, refere a Abimota.
Normalizações a ter em conta:
• ISO 8098 – Bicicletas de criança (normalmente aplicável a bicicletas roda 12’’; 14’’ e 16’’)
• ISO 4210-2 – Bicicletas para jovens adultos e adultos (normalmente acima da roda 20’’, inclusive)
• EN 16054 – Bicicletas BMX
• EN 15194 – Bicicletas com apoio elétrico, vulgarmente conhecidas por bicicletas elétricas, e-Bikes ou EPAC (Electrically Power Assisted Cycle).
Por fim, mas não menos importante, “na opção final, lembre-se sempre que ao preferir a bicicleta como meio de transporte, está a cuidar da sua saúde e a reduzir substancialmente a pegada ecológica da sua deslocação”, diz a Abimota.
Com estas ideias em mente, conheça os 12 mandamentos para quem vai comprar uma bicicleta, segundo a Abimota.
– O selim tem de ser confortável.
– A travagem tem que ser eficiente.
– O número de mudanças deve ser adequado à utilização pretendida.
– O sistema de suspensão pode, ou não ser necessário, segundo a finalidade.
– Os pneus têm que ser adequados ao uso e a pressão tem que ser a correta.