Em 2027, a marca descontinuará todos os seus modelos térmicos, passando a oferecer uma linha exclusivamente com emissões zero locais.
Tanto o Stelvio quanto o Giulia assentarão na plataforma STLA Large, preparada para 800 volts que lhes permitirá oferecer tempos de carregamento ultrarrápidos (10-80% em 18 minutos).
As versões de maior performance, as Quadrifoglio, poderão utilizar três motores (um no eixo dianteiro e dois no traseiro), ultrapassando os 1.000 cv de potência combinada. Isto traduzir-se-á num tempo de 0-100 km/h de aproximadamente 2 segundos, uma melhoria assinalável face aos seus antecessores térmicos que os colocará ao nível dos verdadeiros hipercarros.
No que diz respeito à autonomia, o Giulia ultrapassará os 700 km WLTP.O Giulia deve continuar a ser apresentado numa carroçaria de sedan, ainda que, de momento, não está claro se será uma berlina desportiva, estilo coupé, ou se o construtor optará por uma carrinha desportiva, estilo Shooting Brake.
Entretanto, num encontro com a imprensa, em Milão, Jean-Philippe Imparato, CEO da Alfa Romeo, confirmou que o construtor voltará a ter um compacto ao anunciar o regresso do Giulietta. Baseado na plataforma STLA Medium, este modelo irá partilhar o desenvolvimento com o próximo Lancia Delta 100% elétrico, estando tecnicamente apto a receber dois motores que no caso da Lancia poderiam criar um Delta Integrale e no caso da Alfa Romeo um Giulietta Quadrifoglio QV. Ambos serão fabricados em Melfi a partir de 2028.
O chassis STLA Medium estreou recentemente no Peugeot E-3008, tendo a particularidade de ter sido pensada para que no seu comprimento mais curto (4,35 metros) possa continuar a albergar um pack de grande capacidade, pelo que o Giulietta pode vir a ter versões capazes de ultrapassar os 700 km no ciclo WLTP.
Imparato também deixou escapar que, se for bem-sucedido, o novo Giulietta elétrico poderá dar origem a uma família completa de carroçarias, abrangendo coupé e cabrio 2+2, roadster.
