Um grupo de investigadores da Universidade de Brown, em Providence, no nordeste dos Estados Unidos, conseguiu criar uma liga em que a quantidade de platina necessária para o seu funcionamento era apenas de nanopartículas, aliadas a cobalto, suficiente para cumprir os requisitos do Departamento de Energia dos Estados Unidos. Para resolver o problema associado à degradação dos metais não nobres, criando uma estrutura microscópica, em que uma cobertura de platina envolve um núcleo de camadas de cobalto e platina. Estas camadas intensificam as capacidades reativas da platina ao mesmo tempo que impedem que os átomos se escapem na reação, aumentando o tempo de vida do elemento catalisador.
Para garantir que esta liga funcionava, a equipa de investigadores da Universidade Brown experimentaram a reação de redução de oxigénio, habitualmente vista em células de combustível, em que eletrões de hidrogénio passam pela membrana de troca de protões para criar corrente elétrica, completando o circuito com o choque em que átomos de oxigénio. Durante os testes, não foi detetada a degradação habitual que os metais não nobres costumam sofrer em 30 mil ciclos de utilização.
Agora falta apenas testar esta nova liga de cobalto e platina em condições reais. Se os construtores automóveis conseguirem replicar a experiência laboratorial da Universidade Brown, poderão acelerar o desenvolvimento de novas viaturas automóveis movidas a hidrogénio, que não emite qualquer poluição e é mais rápido no reabastecimento que o carregamento de baterias de iões de lítio.