Pneus normais nunca iriam ter lugar num carro aéreo, onde cada quilograma é importante e jantes e pneus radiais constituem peso morto. Por isso, o Goodyear AERO está equipado com uma grande variedade de novas tecnologias, que também o tornam útil durante o voo. Para começar, tem uma estrutura não pneumática, ou seja, não precisa de ser cheio, recorrendo a raios para para unir a superfície central e o piso exterior. A alta velocidade, o desenho dos raios confere ao pneu poder de sustentação para se elevar no ar, como se fosse uma hélice, mas os raios também são flexíveis o suficiente para amortecer irregularidades da estrada quando está no chão.
Para criar sustentação, o pneu inclina-se em relação à carroçaria dos carros voadores, ficando paralelo ao chão, oferecendo aos seus utilizadores uma viagem rápida e confortável longe do chão. A Goodyear propõe um sistema de propulsão magnética, sem fricção, mas não explica de quanta energia necessita para se manter no ar. Será controlado por uma inteligência artificial, integrada na estrutura central, repleta de sensores de fibra ótica e em contacto permanente com outros veículos e infraestruturas, algo que será necessário para garantir que carros voadores autónomos vão ser capazes de partilhar o espaço aéreo citadino.
O Goodyear AERO não vai ser produzido, mas alguma das suas tecnologias, como a estrutura não-pneumática e sensores integrados nos pneus, já estão a ser desenvolvidas pela marca americana para poderem ser usadas em automóveis novos a médio prazo.
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