M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
Encontrar uma avaria mecânica, mesmo com a ajuda de um sistema de diagnóstico, pode significar horas e horas de trabalho. Isto é um problema para aparelhos que necessitam de funcionar sem parar durante um longo período de tempo sem a hipótese de parar. Como é o caso dos aviões. É por isso que a Rolls-Royce está interessada em usar um pequeno robô, inspirado numa barata, para identificar e reparar peças defeituosas em meros minutos.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

A construtora de motores para uso aeronáutico e industrial ficou bastante na mais recente evolução do HAMR (Micro-Robô Ambulatório de Harvard), um pequeno aparelho que tem as dimensões, o movimento e a rapidez de uma barata. Embora o inseto seja considerado, no mínimo, uma peste, o robô criado pelo Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas da famosa universidade americana promete ser bastante útil para chegar a ambientes isolados, passando por qualquer fresta. Para a Rolls-Royce, isto significa que pode entrar num motor para efetuar reparações, aproveitando a proposta de Harvard, revelada em fevereiro, que o robô seria capaz de inspecionar de perto os pontos mais isolados de uma infra-estruturas.

O HAMR foi desenvolvido para correr a altas velocidades, saltar, trepar, fazer curvas bruscas, transportar objetos e cair sem sofrer danos. O robô tem apenas 15 mm de comprimento e um peso de 1,65 gramas, o mesmo que um clipe para papéis. A sua mais recente evolução viu os sistemas elétricos revestidos com parilene, um químico com propriedades isolantes, inventado em 1947, enquanto as pernas têm nova mobilidade dentro de água, podendo remar a alta velocidade ou andar debaixo de água. O próximo objetivo é fazer com que o HAMR consiga sair de dentro de água sozinho, incorporando um impulsionador nas pernas.