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Atitudes ao volante que valem acidente quase certo

Ser visto e não ver. Dias de muito frio trazem consigo inevitáveis embaciamentos de vidros, que resultam das diferenças térmicas entre o interior do veículo e o exterior. Uma temperatura constante interior pode ajudar a minimizar o efeito, mas muita gente teima em não desembaciar os vidros do carro de forma eficaz antes de encetar uma viagem – seja por pressa para começar a viagem, seja por desleixo, conduzir com o para-brisas embaciado ou com névoas é uma situação bastante perigosa.
Smartphone, um amigo nem sempre para todas as ocasiões. É um dos fatores mais comuns de acidentes no trânsito, com a distração causada por estes pequenos aparelhos a provocar, frequentemente, dissabores que a ritmos de cidade são mais incomodativos pelos estragos materiais do que propriamente pelos danos físicos – exceção feita a peões. Assim, embora ache que tem de ver ‘aquele’ e-mail, deixe-o para depois. Ele não se vai embora.
As crianças vão bem. Toda a gente sabe que transportar crianças nos bancos de trás é uma responsabilidade acrescida e a preocupação leva a que se ‘deite um olhinho’ para os lugares posteriores quando possível. No entanto, fazê-lo em andamento é má ideia, uma vez que no tempo em que olha para trás, a realidade por diante pode alterar-se de forma dramática e sem que dê por isso. Um espelho retrovisor suplementar específico para crianças pode ser útil caso precise mesmo de estar sempre atento(a) ao que se passa atrás.
Pressão ao ‘vizinho’ da frente. Quase autoexplicativo: o hábito de pressionar o condutor da frente, colando-se ao seu carro não é particularmente útil para ninguém e pode ainda resultar num acidente com alguma severidade. A distância de segurança não é um conceito meramente fictício. Existe por um motivo, sendo a descrição da distância entre dois carros e na qual o veículo de trás pode travar de maneira segura para impedir um embate.
Apressados para tudo. É um efeito dos tempos que correm, sempre muito preenchidos com imensa coisa para fazer. Efeito colateral é o de tentar controlar o tempo, acelerando para recuperar os minutos perdidos. O facto é que o tempo perdido em viagem deve ser levado em conta de forma antecipada, preparando as saídas com alguma antecipação face ao inicialmente previsto. Quando já está em viagem, a ideia de acelerar mais para ir mais rápido pode ser mais prejudicial do que benéfica.

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É durante as rotineiras viagens de casa para o trabalho pela manhã que mais facilmente ocorrem acidentes rodoviários que, pela sua especificidade, poderiam ser facilmente evitados.

Causas maiores para os acidentes matinais são a pressa e respetivos excessos ao volante com o intuito de ‘recuperar’ tempo, mas também distrações com crianças nos bancos de trás, smartphones ou aplicações do sistema multimédia do veículo. Naturalmente, algumas destas causas também podem ser replicadas noutras viagens, como por exemplo, no regresso a casa pelo final da tarde.

Assim, a recomendação mais importante é que conduza sempre com precaução, antecipando o máximo possível os perigos na estrada.