Não é novidade para os especialistas no comportamento da eletricidade que o carregamento elétrico perde eficiência em temperaturas mais baixas. Mas, de acordo com Yutaka Motoaki, um dos membros da equipa de investigação, a maior parte das experiências têm sido feitas em ambientes laboratoriais controlados e não correspondem ao mundo real. Como resultados, os construtores automóveis não explicam adequadamente aos seus clientes como os tempos de recarga vão funcionar em condições diferentes.
A equipa de investigadores do INL quis testar o efeito das temperaturas na eficiência da recarga de uma bateria de grandes dimensões, do tipo usado num automóvel elétrico, escolhendo uma frota de Nissan LEAFs para o efeito. Estes foram testados em temperaturas oscilando entre os 10 graus negativos e os 55 positivos.
Foi notado que os tempos de recarga aumentam de forma significativa em baixas temperaturas, demorando meia hora a acumular 80 por cento da energia com 25 graus, mas apenas 36 por cento com zero graus. Com temperaturas negativas, o tempo de recarga é geralmente três vezes mais longo que com temperaturas mais elevadas.
Em termos práticos, países com tendência para temperaturas mais frias no inverno poderão ter que reforçar a sua rede de pontos públicos de recarga para que a distribuição de energia seja mais eficiente no inverno. Mas o ideal vai ser instalar pontos de recarga de alta velocidade em garagens, para os proprietários que podem recarregar os carros em casa o façam durante a noite, num ambiente resguardado.
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