Nos Estados Unidos, acidentes de estacionamento resultam em 18 mil peões feridos e 3000 mortes anualmente, contabilizando estacionamentos públicos, bem como saídas de garagens privadas. O estacionamento perpendicular em marcha-atrás é sempre ensinado nas escolas de condução, mas, por ser muitas vezes confundido com o estacionamento em espinha (cujo ângulo de entrada obriga a estacionar de frente), muitos optam por fazer ambos da mesma maneira.
Isto é um erro. Mesmo com trânsito intenso, é preferível causar alguns segundos de inconveniência para o carro atrás e entrar no lugar com a traseira apontada para o interior. Quando for altura de sair, vai ter sempre um melhor ângulo de visão para o trânsito, enquanto, se estacionar de frente, os carros ao seu lado vão bloquear a visibilidade, não só para a estrada, mas também para peões que circular junto à estrada, e que são mais vulneráveis. Estacionando de traseira, não só evita estes perigos, como já está pronto para sair rapidamente, em caso de emergência.
Porque é que as pessoas escolhem estacionar de frente num parqueamento perpendicular, ainda não se sabe. Até agora, apenas foi feito um estudo científico sobre o fenómeno, escrito em 2014 por um professor universitário de gestão, nascido em Taiwan e imigrado nos Estados Unidos, que tentou estabelecer uma correlação entre práticas de estacionamento e produtividade geral do país, mas o estudo foi demasiado superficial no tratamento dos dados.
Seja como for, a proliferação de câmaras de estacionamento em automóveis novos deve incentivar a prática de estacionamento perpendicular de traseira, tal como é feito naturalmente em estacionamento paralelo.
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