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Nomofobia: O que é e como pode afetar a sua condução?

Havendo atualmente uma enorme preocupação relativamente à distração na condução, a questão da nomofobia pode estar diretamente relacionada ou contribuir para o aumento dos casos de condutores apanhados a mexer no smartphone quando estão ao volante, mesmo sabendo que as suas ações são puníveis por lei através de penas que tendem a ser cada vez mais pesadas.
Ao mesmo tempo, o facto de poderem não estar contactáveis ou com o telemóvel à disposição pode causar maior agitação no condutor, instando-o a tomar atitudes mais arriscadas ou de cálculo pouco elaborado, resultando em manobras perigosas para si e para os outros intervenientes da via pública, sejam condutores, passageiros ou peões.
Mas, o que quer dizer nomofobia? O termo é relativamente recente, sendo um reflexo dos tempos modernos em que a comunicação móvel e os aparelhos como os smartphones ganharam preponderância na vida da população. Sendo um avanço civilizacional enorme, há quem tema ficar sem os smartphones ou telemóveis. Em inglês, a expressão é No-Mobile, resultando no diminutivo No-Mo. Isto é Sem Telemóvel, daí que a fobia seja nomofobia.
O que pode causar a nomofobia? Como na grande maioria das adições, a sua origem está no prazer ou maravilha inicial que a sensação despoleta a uma pessoa. No caso dos smartphones, o facto prodigioso de se poder estar sempre em contacto é um motivo de satisfação.
Pelo contrário, ficar sem o telemóvel é um receio, pois poderia implicar sensações como tédio ou solidão por parte dos visados. Entre os mais jovens, as causas mais comuns incluem a solidão ou a insegurança.
Como evitar a nomofobia? Como qualquer adição, há quem necessite de recorrer a ajuda profissional para lidar com a questão ou eventos tão usuais como ficar sem bateria no dispositivo ou esquecê-lo em casa. Mas, para quem não tem este tipo de gravidade na sua relação com o smartphone, poderá ser frutuoso estabelecer horários em que o dispositivo é 'abolido', como por exemplo à hora da refeição com amigos ou família, quando está a fazer exercício ou quando está a conduzir.
Aqui, enquanto está a conduzir, mais do que desejável, é totalmente recomendável que deixe de usar o telemóvel, não só porque é ilegal, mas também porque a sua segurança depende disso.
Como nota adicional, refira-se que o Centro Norte-Americano para o Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) aponta a utilização dos smartphones ou telemóveis (na sua definição mais arcaica) como parcialmente responsáveis por distrações na condução que causam a morte estimada de nove pessoas diariamente e ferimentos em mais de mil. E pode também ser aplicável para quando está a atravessar a estrada sem prestar atenção ao que o rodeia.

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Os tempos modernos trouxeram consigo novas formas de comunicação e muitos instrumentos para que os seres humanos se possam manter em contacto em questão de segundos independentemente da distância. Para muitos, essas benesses proporcionaram, ao mesmo tempo, uma nova dependência: a dos telemóveis ou smartphones. A fobia de estar sem eles é, portanto, a nomofobia, nome científico para a fobia de não ter um telemóvel ao alcance.

Para os mais jovens, é cada vez mais forte a tendência para estarem em permanente ligação ao mundo digital e aos seus amigos ou interesses por via do telemóvel, muitas vezes cruzando essa mesma ação com a da condução, atos sobejamente conhecidos como pouco cruzáveis devido ao potencial de distração que os aparelhos móveis causam no seu utilizador.

Desse mesmo tema fala Adam Alter, autor do livro ‘Irresistible’, que retrata a questão das adições dos tempos modernos e a indústria que as trabalha para as franjas de população mais suscetíveis, como a dos adolescentes. Retratando em muito a população americana, Adam Alter “recorda que esta é uma idade na qual metade da população americana é viciada em pelo menos um comportamento”, seja observar os e-mails, as contas do Instagram ou do Facebook, ou até observar vídeos do Youtube compulsivamente.

Daí que uma das vertentes dessa compulsão pode estar também presente quando vai ao volante, sentido a necessidade de se estar constantemente a olhar para o telemóvel para verificar essas mesmas aplicações ao segundo. Ou, noutra moda pouco recomendável, tirar fotografias ao volante, mesmo quando se tratam de ‘selfies’.

Como nota adicional, refira-se que o Centro Norte-Americano para o Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) aponta a utilização dos smartphones ou telemóveis (na sua definição mais arcaica) como parcialmente responsáveis por distrações na condução que causam a morte estimada de nove pessoas diariamente e ferimentos em mais de mil.