Ao volante, não estamos abrigados da ação do vento. Rajadas fortes podem causar instabilidade ao veículo e alterar de forma perigosa a sua trajetória, aumentando o risco de acidente. Saiba como precaver-se.
Velocidade. Modere a velocidade de acordo com a intensidade do vento. Quanto mais forte este sopra, maior é o potencial de risco. Abrande o ritmo para reduzir as oscilações da carroçaria e otimizar a sua sustentação e aderência ao piso.
Volante. Firmeza ao segurar o volante, realizando as correções necessárias de forma suave e controlada. Apenas no caso de ser atingido por uma rajada muito forte deve intervir com um golpe mais decidido de direção.
Posição. Dependendo da direção do vento, deve circular na estrada mais próximo ou mais afastado do eixo da via para garantir tempo de reação em caso de alteração brusca do vento.
Peso. Não são apenas os carros altos e volumosos que estão expostos ao perigo. Os citadinos podem igualmente ser afetados por rajadas fortes, por terem pesos muitas vezes inferiores a uma tonelada. Mas independentemente do tamanho, importa também ter atenção à carga a transportar, à sua distribuição e acondicionamento.
Janelas. Quanto conduz com vento forte feche totalmente as janelas do automóvel para impedir a turbulência no habitáculo. Para evitar o embaciamento dos vidros utilize a ventilação.
Caixa de velocidades. Engrenar a caixa numa velocidade que permita manter o regime do motor um pouco mais alto e assim otimizar a resposta do acelerador, como forma de contrariar eventuais perdas de motricidade ou estabilidade.
Curvar. As rajadas fortes tendem a reduzir a aderência ao interferirem na fricção entre os pneus e o asfalto. Ao mesmo tempo, ao curvar de forma estável, com velocidade reduzida e com as duas mãos no volante, pode também estar mais atento a eventuais obstáculos caídos na via.
Ultrapassar. As manobras de ultrapassagem a carros altos ou camiões e autocarros podem provocar deslocações de ar e alterações bruscas da exposição ao vento.
As mudanças súbitas de condições climatéricas, as primeiras chuvas e nevoeiros de outono constituem um risco acrescido para a condução. Mas, nesta época do ano, as armadilhas para os automobilistas podem aparecer mesmo num dia bonito de sol e céu azul: atenção às rajadas de vento forte!
A aproximação da depressão Alex deixou o país sob alerta devido à previsão de períodos de chuva e vento fortes, combinação especialmente perigosa para os automobilistas na estrada. Se os desafios de circular em estradas escorregadias como sabão são sobejamente conhecidos, a armadilha invisível dos ventos laterais não é desafio menos exigente. Em situações mais críticas, soprando forte em pontes, viadutos, à saída de túneis ou estradas expostas a rajadas, o vento poderá afetar o comportamento do veículo, chegando a empurrá-lo para a faixa contrária, em direção ao separador central da autoestrada ou mesmo para fora da estrada.
As primeiras medidas preventivas contra a ação do vento começam antes de sair para estrada, verificando-se o estado dos pneus, garantindo a correta distribuição do peso e evitando o transporte de volumes no tejadilho. Depois, ajuda determinar a direção e força do vento observando o movimento de bandeiras, ramos das árvores ou vegetação junto à estrada – nos troços mais ventosos de autoestrada estão instaladas mangas próprias. Se o vento sopra lateralmente e com intensidade, a situação é mais delicada. Nestes casos, sabe como posicionar-se corretamente na estrada ou como usar a caixa de velocidades? Confira as dicas de segurança na galeria.
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