Carlos Sainz foi eleito o melhor piloto da história do Mundial de Ralis, numa eleição levada a cabo pelo site oficial daquela modalidade e que colocou o bi-campeão espanhol à frente de Sébastien Loeb.

Numa temática que divide sempre opiniões, o site oficial do WRC quis saber qual o piloto mais forte da história da modalidade, reunindo mais de 80 mil votos na decisão final entre Sainz e Loeb, que se destacaram entre os muitos nomes sonantes que pautam o legado do Mundial de Ralis, como Tommi Makinen, Colin McRae, Juha Kankkunen ou Sébastien Ogier, entre outros. Nesse duelo em particular, ‘O Matador’ Sainz reuniu 57,28% dos votos, deixando assim o francês no segundo posto.

No total de todas as fases deste inquérito, foram recolhidos mais de 300.000 votos.

“Não poderia ficar mais contente e orgulhoso por este reconhecimento. Muito obrigado a todos por me levarem, em primeiro lugar, à final e, claro, por me permitirem, depois, vencer este reconhecimento contra o Sébastien Loeb”, referiu Sainz, expressando ainda tudo aquilo que os ralis representaram para a sua vida.

“Deu tudo o que tinha aos ralis. Tem sido a minha vida, tem sido o meu sonho e hoje os ralis e toda a família dos ralis estão a dar-me um grande sorriso e este grande reconhecimento”, afirmou.

Dois títulos, o terceiro ficou por um triz

Sainz foi campeão mundial de ralis por duas vezes, em 1990 e 1992, em ambas com a Toyota, tendo 26 triunfos no seu palmarés de um total de 196 participações. Por pouco não lhe juntava ainda um outro título, em 1998, também com a Toyota, mas um ‘golpe de teatro’ tardio levou o cetro para o seu rival, Tommi Makinen.

A história conta-se de forma rápida. Na última prova do campeonato, o Rali da Grã-Bretanha, Makinen partia com dois pontos de vantagem na tabela de pilotos, mas devido a um incidente ainda no primeiro dia de prova, causado por óleo na estrada, viria a abandonar, pelo que Sainz teria apenas de terminar em quarto ou acima para ser campeão.

Porém, quando tudo parecia garantido para a celebração espanhola, o Corolla WRC partiu o motor a apenas 500 metros do final do rali para grande desespero de Sainz. Este evento acabou por ficar para a história da modalidade como uma das decisões mais inesperadas da luta ao título.

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