Num feito inédito, Félix da Costa conseguiu sagrar-se campeão da Fórmula E, competição para monolugares elétricos que tem lugar nalgumas das principais capitais mundiais. Para Marcelo Rebelo de Sousa, este foi mais um feito para Portugal e para os portugueses, demonstrando-se convicto de que o piloto atualmente ao serviço da DS Techeetah “vai prestigiar ainda mais Portugal no futuro, numa modalidade que tem entusiastas em todo o mundo”.
Félix da Costa recordou os anos de batalha para chegar ao patamar atual, apontando que tem estado a orientar a sua carreira para chegar a este ponto, sublinhando o “sacrifício, muito trabalho e muitos anos de caminhada” até ao triunfo na Fórmula E.
Interrogado se gostaria de ver uma prova no território nacional, o piloto português concordou que seria muito bom poder competir no seu próprio país, lembrando ainda que a própria modalidade vai ao encontro da mudança de paradigma na mobilidade, cada vez mais eletrificada.
“É o meu próximo objetivo na Fórmula E. Fazer com que isso aconteça. Portugal está a ser muito falado lá fora, Lisboa está nas bocas do mundo e poder correr em casa seria, de facto, incrível, sobretudo nestas condições em que estamos agora – poder ganhar corridas e campeonatos, sempre com a bandeira ao peito”.
De acordo com Félix da Costa, “a Fórmula E está em ascensão e ser o mais recente campeão é ótimo”.Algo que parece já não estar na mente do jovem de 29 anos é a Fórmula 1, modalidade na qual chegou a ser falado para um lugar na Toro Rosso para depois ser preterido em favor do russo Daniil Kvyat. Questionado se ainda sonha com a categoria rainha do automobilismo mundial, António Félix da Costa mostrou-se tranquilo e “em paz”, apostando, para já, em marcar presença na corrida de Portimão como adepto “pelo menos para rever algumas caras conhecidas”.
Com Lusa.
