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Conheça o Fórmula 1 do futuro com turbina de avião da Rolls-Royce

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O halo da Fórmula 1 e o para-brisas da Indycar demonstram a preocupação das organizações do desporto automóvel com a segurança. Mas há quem não esteja satisfeito, insistindo que o Fórmula 1 do futuro precisa de ter um cockpit completamente fechado. E se for mais seguro, é possível recuperar tecnologias que foram banidas no passado, como esta ideia para fazer um carro de corridas com uma turbina de avião da Rolls-Royce.

Esta ideia foi proposta por Keith Hylton, dono de uma equipa de competições nos Estados Unidos, que não está convencido da segurança destas medidas, que ainda têm aberturas para o cockpit. Hylton abandonou a competição chamada World of Outlaws depois da morte do seu piloto, Kevin Gobrecht, em 1999, com lesões graves na cabeça após um acidente. Os Outlaws são carros com 900 cv e asas assimétricas, cujo cockpit está protegido por um roll-bar, mas este não foi suficiente para proteger o piloto.

Para dar corpo às ideias de Hylton, surgiu o designer Andries van Overbeeke, que criou o T1 Turbine. O holandês já tinha proposto um McLaren de F1 completamente fechado, e aproveitou para criar um projeto que parece a secção central de um avião sem asas, incluindo nariz, cockpit e… turbina. Em vez de um motor, Van Overbeeke montou uma turbina Rolls-Royce, com 700 cv de potência, uma ideia que foi usada com sucesso em Indianapolis em 1967 e 68 e com menos sucesso na F1 no ano seguinte, antes de ser banida.

Keith Hylton quer construir o protótipo para mostrar que funciona, com um chassis monocoque semelhante à F1 e túneis para efeito de solo, eliminando a necessidade de ter apêndices aerodinâmicos. Com a turbina de avião, o empresário americano acredita que os custos de manutenção do motor seriam reduzidos em 70 por cento.