Já foram os ‘flechas de prata’, mas a Mercedes está de volta ao preto para os seus monolugares de Fórmula 1. Se em duas das temporadas anteriores (2020 e 2021), os monolugares haviam assumido aquela cor como manifesto de apoio à inclusão no automobilismo e na sociedade, desta feita a razão tem que ver com o peso.

O W14 foi apresentado como uma evolução do monolugar do ano passado, o qual provou ser uma deceção, sobretudo na primeira metade da temporada, tendo sido um dos carros que mais sofreu com o efeito de ‘porpoising’ em linha reta (ressaltos sucessivos causados pelo contacto do fundo do carro com a pista).

Agora, o objetivo da equipa é regressar aos triunfos mais regulares e à discussão dos triunfos, mantendo alguns dos conceitos apresentados em 2022, como o dos flancos quase inexistentes, um formato bastante singular que, até agora, apenas foi mantido pela formação alemã (apenas falta apresentar o monolugar da Alpine).

Ainda assim, apresentam algumas alterações face ao modelo do ano anterior, sobretudo na sua parte anterior, enquanto a cobertura do motor foi também retrabalhada, bem como o fundo plano. A cor preta do W14 resulta da não aplicação de tinta, numa medida que procura assim reduzir o peso total do monolugar, possibilitando assim jogar melhor com a distribuição de pesos durante os fins de semana.

Lewis Hamilton e George Russell voltam a ser os pilotos titulares da equipa, com o primeiro a tentar regressar aos triunfos depois de não ter conseguido qualquer triunfo em 2022, por oposição a Russell, que saiu vitorioso no GP do Brasil, disputado em Interlagos. Mick Schumacher será o piloto de reserva da Mercedes, depois de ter ficado sem lugar no pelotão em 2023.

A equipa também conseguiu por o W14 em pista no dia da apresentação, rodando em Silverstone para uma primeira verificação na qual foram detetados alguns problemas com o motor.

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