Adrian Newey junta-se à classe radical da Extreme E

23/09/2019

Um dos mais arrojados projetistas da história da Fórmula 1, Adrian Newey, vai ter uma equipa na nova competição elétrica de todo-o-terreno pensada para visitar alguns dos sítios mais exóticos do planeta, a Extreme E.

Criada para demonstrar a possibilidade de os elétricos oferecerem as mesmas emoções que os seus congéneres de motor térmico em competições de todo-o-terreno, a Extreme E recupera também um pouco da ideia inicial da Fórmula E, atraindo por isso alguns nomes sonantes para a sua temporada inaugural, agendada para fevereiro de 2021.

A mais recente confirmação é a de Adrian Newey, que irá liderar uma equipa naquela modalidade, a Veloce Racing, sendo esta a quarta formação anunciada para a Exteme E, que conta já com as presenças de Venturi, ABT e HWA. A direção da Veloce Racing conta com diversos elementos, como Daniel Bailey, Rupert Svendsen-Cook, Jack Clarke e Harrison Newey, sendo Jean-Éric Vergne o quinto fundador desta equipa, ao passo que Adrian Newey será o ‘Visionário Líder’ desta equipa.

Para Alejandro Agag, fundador e CEO da Fórmula E e agora da Extreme E, a Veloce Racing, “reuniu um conjunto muito impressionante de pessoas, tornando-se numa adição excitante para a Extreme E. Recebe os ensinamentos de um verdadeiro génio técnico com o Adrian Newey e o apoio de um piloto de classe mundial com o Jean-Éric, bem como um grande número de jovens empreendedores”.

Newey conta no seu historial com um total de dez títulos mundiais de construtores de Fórmula 1, por três equipas distintas, enquanto seis pilotos diferentes sagraram-se campeões aos comandos das suas criações. “Esta competição é uma plataforma excecional para desenvolver novas tecnologias, chamando a atenção para os desafios ambientais do planeta e conduzindo à mudança. A Veloce vai desempenhar um papel ativo em tantos projetos quanto possível para ajudar a regenerar ambientes locais”, referiu o designer britânico.

Gronelândia a abrir

Já confirmada está a passagem da Extreme E por diversos locais remotos seriamente danificados pela ação humana. Os eventos terão uma duração de três dias, com um formato de rondas por eliminação, estando os projetistas das pistas empenhados na criação de circuitos com diversas opções e que se revelem bastante desafiantes para os pilotos, mas sem gerarem impactos negativos no ambiente e nas comunidades locais.

A primeira localização a receber a Extreme E será a Gronelândia, mas sabe-se que também os Himalaias, a Floresta Tropical, o Deserto e uma ilha do Oceano Índico irão receber provas.

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