Em 2020, as equipas chegaram a marcar presença no circuito urbano de Melbourne, mas o agravamento da situação da pandemia e a deteção de casos positivos na McLaren forçaram os organizadores da prova a adiarem o GP da Austrália, antes de o cancelarem em definitivo. As corridas seguintes também seriam canceladas ou adiadas, acabando apenas por se iniciar a temporada na Áustria, já em julho.
De acordo com o site Racefans.net, as medidas de contenção da Covid-19 na Austrália são agora mais duras, passando por um período de quarentena de 14 dias após a chegada para todos os membros de equipas e técnicos, ou atuar dentro de uma ‘bolha’ protegida para evitar contágios, em ambos os casos desafios logísticos avultados para as formações.
Sem bilhetes disponíveis para venda aos adeptos e sem indicações ainda da construção do circuito – recorde-se que a maior parte do traçado tem por base estradas públicas em Albert Park –, os indicadores apontam para um potencial adiamento para a segunda metade da temporada, embora tal possa vir a apresentar-se bastante complicado em termos logísticos, atendendo ao facto de esta ser a maior temporada de sempre em termos de número de corridas (há 23 previstas).
Por outro lado, o GP do Bahrein, previsto para a semana seguinte à do GP da Austrália, parece ter tudo a correr como o previsto, tendo até os seus bilhetes à venda. Caso se verifique o cancelamento da prova australiana, essa passará a ser a prova de arranque da temporada de 2021.