Lewis Hamilton (Mercedes-AMG) dominou o GP da Bélgica de Fórmula 1, obtendo a sua quinta vitória em sete corridas possíveis, aproximando-se do recorde de triunfos e de títulos do alemão Michael Schumacher.

Sem rivais à altura no circuito de Spa-Francorchamps, Hamilton liderou desde o início da corrida, deixando o seu companheiro de equipa, o finlandês Valtteri Bottas, em segundo a 8,448 segundos e o holandês Max Verstappen (Red Bull) a 15,455 segundos, na terceira posição.

Esta foi a 89.ª vitória da carreira do piloto britânico, que ficou a apenas duas do máximo da Fórmula 1, as 91 de Michael Schumacher.

Com este triunfo, Hamilton saltou para os 157 pontos, mais 47 do que o segundo classificado, Max Verstappen, estando, agora, mais perto de alcançar o sétimo título na disciplina máxima do desporto automóvel, feito conseguido apenas pelo mesmo Michael Schumacher.

O único motivo de susto para o vencedor foi a degradação do pneu dianteiro direito, que fez lembrar a Hamilton “o nervosismo sentido em Silverstone [no GP de Inglaterra, em que sofreu o rebentamento de um pneu na última volta]”.

Sem grande história na luta pelo pódio, houve ainda tempo para uma prova impecável do australiano Daniel Ricciardo (Renault), que conseguiu o melhor resultado do ano com a quarta posição, somando ainda um ponto extra pela volta mais rápida. O seu colega de equipa na Renault, Esteban Ocon, foi o quinto, na frente do Red Bull de Alex Albon e do McLaren de Lando Norris.

Pierre Gasly (AlphaTauri) ficou com oitavo posto, com os dois últimos lugares pontuáveis a ficarem com os Racing Point de Lance Stroll e Sérgio Perez.

Por seu turno, dando seguimento à má prestação da qualificação, a Ferrari teve uma corrida deprimente, com Sebastian Vettel a ficar em 13°, imediatamente à frente de Charles Leclerc, mas com os dois pilotos da equipa italiana a não terem ritmo sequer para Alfa Romeo de Kimi Raikkonen, que foi 12°. A prova poderia ainda ter sido pior para a Ferrari, já que os dois pilotos ainda se tocaram na travagem para a chicane de Les Combes, em disputa pela 13ª posição…

De resto, nota para o despiste do italiano Antonio Giovinazzi na volta 10, com uma roda do seu Alfa Romeo a partir-se do chassis e a acertar no Williams do britânico George Russell, que não evitou depois um contacto com a barreira de pneus. A corrida foi neutralizada durante cinco voltas, ao longo das quais os pilotos da frente aproveitaram para fazer as suas paragens nas boxes.

A prova belga ficou ainda marcada pelo azar do espanhol Carlos Sainz Jr. (McLaren), que viu o escape do seu monolugar ceder ainda antes da partida e já nem sequer largou para a corrida.

A próxima corrida disputa-se dentro de uma semana, em Itália, no circuito de Monza.