Após duas temporadas bastante negativas nas pistas e afetada também pela pandemia de Covid-19, a direção da Williams optou por encetar um processo de venda de forma a manter a sua sobrevivência para os próximos anos, colocando um ponto final numa era em que a Williams foi sempre gerida de forma familiar, primeiramente por Frank Williams e, nos últimos anos, pela sua filha Claire.
Em comunicado, a Williams explica que “a Dorilton Capital é conhecida pela sua abordagem de longo termo ao investimento e o seu foco será restaurar a competitividade da equipa. Isto marca o início de uma nova era na história da Williams que, com o seu novo proprietário, está agora bem posicionada para capitalizar com as mudanças de regulamentos que irão surgir na Fórmula 1 com o novo Pacto da Concórdia”.
A equipa adianta que passou em revista as diversas propostas dos potenciais investidores, com a opção pela Dorilton Capital a merecer o apoio unânime da Administração da Williams, incluindo do fundador, que entendeu ser este o melhor caminho para devolver a formação de Grove aos seus momentos de glória.
De acordo com Claire Williams, responsável da equipa Williams, “quando começámos este processo, queríamos encontrar um parceiro que partilhasse a mesma paixão e os mesmo valores, que reconhecesse o potencial da equipa e que pudesse desbloqueá-lo. Na Dorilton, sabemos que encontrámos exatamente isso”.
A equipa irá manter, assim, a denominação Williams, com o nome de chassis a manter-se também inalterado – ou seja, manter-se-á a sigla ‘FW’ em cada monolugar. A sede da formação também não será alterada, mantendo-se em Grove, no Reino Unido.