Félix da Costa já sabia que teria uma missão difícil para revalidar o título, mas as possibilidades ainda eram reais à partida para a última corrida da Fórmula E em Berlim. Tanto mais que dois dos principais candidatos ao título, Mitch Evans e Edoardo Mortara, ficaram de fora da prova logo no arranque, quando o Jaguar de Evans ficou parado na grelha de partida e Mortara não conseguiu evitar o monolugar avariado na pista e embateu diretamente de forma violenta, embora sem consequências físicas para qualquer piloto. A prova seria interrompida para limpar os destroços na pista.
De Vries foi um dos pilotos que escapou incólume ao acidente, mantendo vivas as suas aspirações ao título, sobretudo depois de ver também Jake Dennis (BMW Andretti) abandonar devido a um contacto com as barreiras pouco depois do reinício da corrida.
A pouco mais de 20 minutos do final da prova (cada corrida tem 45 minutos mais uma volta), uma tentativa de ultrapassagem de Luca di Grassi (Audi) na tentativa de roubar o 12o lugar a Félix da Costa acabou por custar a corrida ao piloto português, que teve de abandonar. Após um novo período de safety car devido a este incidente, Nato, Oliver Rowland (Nissan e.DAMS), Alexander Sims (Mahindra Racing), Andre Lotterer (Porsche) e Stoffel Vandoorne (Mercedes-EQ) lutaram entre si pelo triunfo, com Nato a emergir como o melhor na grande batalha pela primeira posição, com Rowland a ser o segundo e Vandoorne o terceiro.
Com o 11º lugar de Jean-Eric Vergne e o abandono de Félix da Costa, a DS Techeetah não teve também forma de contrariar a superioridade da Mercedes-EQ, que garantiu também o título de construtores.
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