Numa sessão de qualificação extremamente renhida e com um formato inovador em que cada fase apenas podia ser disputada com um único composto de pneu (duro na Q1, médio na Q2 e macio na Q3), Hamilton teve a arte e o engenho para suplantar Verstappen nos últimos instantes com uma volta em 1.16,609s, apenas 0,003s mais rápido do que o líder do campeonato.
Esta é a primeira vez que Hamilton obtém uma pole position desde o GP da Arábia Saudita de 2021, que terminou precisamente com um triunfo do piloto da Mercedes, mas a Red Bull tem demonstrado este ano estar num nível à parte pelo que resta esperar para ver se Verstappen terá mesmo rivais à altura. Isto porque Lando Norris (McLaren) foi também outra das boas surpresas da qualificação e ficou em terceiro, a 0,085s do melhor tempo, ainda assim mais um sinal de que os McLaren recuperaram bastante, com Oscar Piastri a surgir logo atrás, na quarta posição.
Maior surpresa ainda foi o quinto posto de Guanyu Zhou (Alfa Romeo), que obteve a sua melhor posição à partida para um GP, conseguindo ficar à frente do Ferrari de Charles Leclerc, que não fez melhor do que o sexto tempo.
Outro Alfa Romeo, o de Valtteri Borras, ficou na sétima posição, noutra boa qualificação para o finlandês, ao passo que Fernando Alonso (Aston Martin) foi o oitavo mais rápido, na frente de Sergio Pérez (Red Bull), que quebrou a sua série de maus desempenhos em qualificação, mas parte para a corrida bastante atrás do seu colega de equipa.
O último dos pilotos a participar na Q3 foi Nico Hulkenberg (Haas), enquanto Carlos Sainz (Ferrari) foi um dos pilotos que se ficou pela Q2, partindo dessa forma do 11o lugar para a corrida húngara, à frente de Esteban Ocon (Alpine) e do regressado Daniel Ricciardo (AlphaTauri), que bateu o seu colega de equipa, Yuki Tsunoda, que foi o 17o. Atrás deste irá partir o segundo Mercedes de George Russell, que ficou logo pela Q1 depois de não ter conseguido colocar os pneus do seu carro na temperatura certa.
