A luta pela pole position no GP da Itália, disputado este fim de semana em Monza, voltou a deixar bem à vista a superioridade da Mercedes-AMG na Fórmula 1, com Lewis Hamilton a garantir a primeira a posição da grelha de partida para a corrida. A jogar em ‘casa’, a Ferrari desapontou com os seus dois pilotos a falharem o top 10 na corrida de Monza pela primeira vez desde 1984.

Na luta pela pole position, os dois pilotos da Mercedes discutiram o assuntos entre si, com Hamilton a bater o seu colega de equipa Valtteri Bottas por apenas 0,069s, conseguindo, no processo, a volta mais veloz de sempre na modalidade em 1.18,887s, a uma média de 264.362 km/h.

Mesmo com a novidade regulamentar de proibição de utilização de modos do motor para situação específica de qualificação, a marca alemã volta a mostrar poucas fragilidades num circuito onde a velocidade de ponta é fundamental.

Em terceiro lugar ficou o surpreendente Carlos Sainz, ao volante do seu McLaren, ficando a cerca de 0,7sz numa ótima prestação do espanhol que, olhando para o futuro, terá alguns motivos de preocupação.

Isto porque a sua equipa em 2021, a Ferrari, teve mais uma performance desapontante, com Charles Leclerc a ser o seu melhor representante, em 13º lugar, enquanto Sebastian Vettel nem sequer chegou a passar da primeira fase da qualificação, ficando-se pelo 17º tempo. A ausência de público nas bancadas terá evitado muitos apupos dos usualmente entusiásticos ‘tifosi’.

Regressando aos dez primeiros, a quarta posição ficou com Sérgio Perez, da Racing Point, que bateu Max Verstappen, da Red Bull, com o holandês a ficar numa posição pouco usual este ano. Lando Norris, noutro McLaren, ficou com o sexto melhor tempo, na frente do Renault de Daniel Ricciardo e do Racing Point de Lance Stroll.