Fortemente criticada pela invasão à Ucrânia, a Rússia tem vindo a ser sancionada em diversos níveis, desde o político ao desportivo, havendo neste último campo diversas situações de afastamento de equipas e atletas da Rússia e da Bielorrússia (que tem estado do lado de Vladimir Putin) de competições desportivas.
Na Fórmula 1, após o cancelamento do GP da Rússia de 2022, foi entretanto confirmado também o final do contrato para os próximos anos, com a modalidade a afastar-se do país.
Para a Haas, a situação tem outros contornos, na medida em que dispunha do apoio da Uralkali, detida, entre outros, por Dmitry Mazepin, associado ao regime de Putin. No último dia dos ensaios de pré-temporada em Barcelona, a formação de Gene Haas surgiu já em pista sem as cores da Uralkali, que replicavam as da bandeira russa.
Agora, sabe-se que o contrato da Haas com a Uralkali e Nikita Mazepin foi interrompido com efeitos imediatos.
“Tal como o resto da comunidade da Fórmula 1, a equipa está chocada e entristecida com a invasão da Ucrânia e deseja um final rápido e pacífico para o conflito”, lê-se num comunicado da equipa.