Norris gastou 1:40.52,571 horas para vencer a corrida, batendo o tricampeão do mundo e líder do campeonato, que foi segundo, por 20,945 segundos, com o australiano OscarPiastri (McLaren) em terceiro, a 41,823 segundos.
“[Foi uma] Corrida incrível. Apanhei alguns sustos mas foi bem controlado. Voámos a corrida toda”, sublinhou Norris, que já tinha vencido em Miami e em Zandvoort, nos Países Baixos. A partir da poleposition, o britânico, que tem estado a recuperar terreno a Verstappen desde Miami, arrancou com pneus médios, tal como o neerlandês, que partiu em segundo.
“Tentei fazer o melhor possível. O primeiro turno foi mais difícil pela degradação dos pneus, no segundo senti-me mais confortável. Mas temos de melhorar ainda mais”, frisou o neerlandês, que, no ano passado, tinha sido apenas quinto classificado em Singapura, num ano em que a RedBull dominou por completo o campeonato.
Este ano, numa altura em que tem estado em dificuldades para ombrear não só com a McLaren mas, também, com Ferrari e Mercedes, Verstappen conseguiu bater toda a concorrência, incluindo OscarPiastri, no segundo McLaren, menos o inalcançável Norris, minimizando as perdas no campeonato.

Para isso também o australiano Daniel Ricciardo (RB) deu uma ajuda, ao parar na última volta para montar pneus macios e roubar a volta mais rápida em corrida a Norris, evitando que o britânico marcasse um ponto extra no campeonato.
Norris ainda apanhou alguns sustos, ao tocar com a asa dianteira nas barreiras de proteção. “Não se trata de estar a atacar em demasia. Às vezes, o problema é relaxar. Neste caso, talvez fosse um pouco das duas coisas mas queria ter a maior liderança possível”, explicou.
No Mundial de construtores, a McLaren lidera, com 516 pontos, contra os 475 da RedBull, que voltou a ceder terreno, pois Sérgio Pérez não foi além do 10.º posto. A Ferrari é terceira, com 441.
A próxima corrida é o Grande Prémio dos Estados Unidos, de 18 a 20 de outubro.
Fonte: Lusa