Dupla com pergaminhos históricos, a McLaren e a Mercedes-Benz vão voltar a cooperar na Fórmula 1, com a marca alemã a fornecer motores híbridos à equipa de Woking já a partir de 2021 e até 2024, pelo menos.

O legado de sucesso desta parceria teve como ponto alto os diversos triunfos alcançados nas décadas de 1990 e 2000 pelas mãos de pilotos como Mika Hakkinen, David Coulthard, Kimi Raikkonen ou o próprio Lewis Hamilton, que pilotou para a formação britânica antes de se transferir para a Mercedes-AMG.

Atualmente com a Renault, a McLaren tem vindo a melhorar o seu rendimento desde que trocou para o construtor francês depois de alguns anos pouco positivos com a Honda, que entretanto reencontrou o sucesso com a Red Bull. Agora, a equipa de Zak Brown procura retornar aos ‘velhos tempos’ de glória na Fórmula 1, ao assinar um acordo com a Mercedes-Benz para o fornecimento de motores.

“Este acordo é um passo importante no nosso plano de longo-termo para regressarmos ao sucesso na Fórmula 1. A Mercedes-Benz é a referência, tanto como equipa, como em termos de unidade de potência, pelo que é natural que procurássemos um relacionamento para a próxima fase da nossa jornada”, referiu Brown, CEO da McLaren Racing, no anúncio oficial.

No historial da McLaren-Mercedes encontram-se três títulos mundiais – dois de Hakkinen (1998 e 1999) e um de Hamilton (2008) – e um de construtores (1998).