Considerando, sobretudo, que a gestão do período de safety car que acabou por ajudar a definir o rumo do Mundial não foi o mais correto, a Mercedes-AMG lançou dois protestos pouco depois do final da prova (um deles relativo a uma suposta infração de Verstappen durante o período de safety car), os quais foram rejeitados pelos comissários desportivos. A equipa anunciou então a sua intenção de apelar dessa decisão, pelo que a decisão do campeonato do mundo não estava ainda terminada.
No entanto, através de um comunicado emitido hoje, a Mercedes-AMG anunciou que não irá dar continuidade à sua intenção de apelar da decisão dos comissários desportivos de Abu Dhabi, o que efetivamente confirma o primeiro título mundial de Max Verstappen, enquanto a Mercedes arrecadou o seu oitavo título mundial de construtores.
Esta decisão surge no seguimento do comunicado emitido ontem pela Federação Internacional do Automóvel (FIA) de que irá analisar minuciosamente o que aconteceu nas voltas finais do GP de Abu Dhabi, para que possam ser retirados ensinamentos para o futuro da modalidade.
“Em conjunto com o Lewis [Hamilton], deliberámos cuidadosamente sobre como responder aos eventos do final do campeonato. Apelámos no interesse da justiça desportiva e, desde então, temos estado em diálogo construtivo com a FIA e com a Fórmula 1 para criar claridade para o futuro, para que todos os competidores conheçam as regras sob as quais competem e como serão aplicadas”, lê-se no comunicado da marca.
A equipa de Brackley, sede oficial, dedica também um parágrafo a Max Verstappen e à Red Bull Racing, dando-lhes os parabéns pelos seus feitos deste ano: “Tornaram a luta pelo título deste Mundial de Fórmula 1 verdadeiramente épica. Max, damos-te os parabéns e à tua equipa inteira. Estamos ansiosos por voltar a lutar convosco na pista na próxima temporada”.