Após um final de loucos no Grande Prémio de Abu Dhabi, que também decidiu o título a favor de Max Verstappen (Red Bull), a Mercedes-AMG lançou dois protestos para tentar alterar o resultado final da corrida atendendo ao período de reinício da corrida na última das 58 voltas – por alegada ultrapassagem de Verstappen a Hamilton nos momentos que antecederam o reinício da corrida e por não terem sido seguidos os corretos procedimentos nesse mesmo momento. Ambos os protestos foram rejeitados, pelo que o título de Verstappen foi mesmo confirmado.

Hamilton liderou a corrida praticamente toda, apenas cedendo o comando a Verstappen no meio da derradeira volta, depois de um período de safety car devido ao despiste de Nicholas Latifi (Williams) à 54a volta. A equipa protestou a forma como o reinício da corrida se desenrolou, primeiro por causa de uma suposta ultrapassagem do neerlandês a Hamilton pouco antes da saída de pista do safety car e, depois, por o Diretor de Corrida, Michael Masi, ter decidido que os pilotos retardatários que estavam entre Hamilton (líder) e Verstappen (segundo na classificação, mas com diversos pilotos pelo meio com uma volta de atraso) podiam passar o safety car e assim deixar os dois primeiros efetivamente juntos.

Porém, depois de analisados todos os dados pela FIA, os protestos da Mercedes-AMG foram rejeitados, o que efetivamente confirmou o triunfo do piloto da Red Bull na corrida e no campeonato.

Mercedes anuncia intenção de apelar da decisão

Sem se conformar com estas duas decisões, a Mercedes-AMG também já adiantou que pretende apelar das mesmas, pelo que terá agora 72 horas para decidir se o fará ou se aceitará os resultados finais.