Visão comum em cada carro da Williams desde 1995, o autocolante com o ‘S’ de Senna era uma homenagem da equipa de Grove ao malogrado piloto brasileiro, que perdeu a vida de forma trágica durante o Grande Prémio de São Marino de 1994, precisamente ao volante de um Williams. O fundador da equipa, Frank Williams, tratou de conceber esta homenagem ao brasileiro em cada novo carro, numa tradição que se perde agora após 27 anos.
Apresentado recentemente, o FW44 não conta com o até aqui usual logótipo de Senna ou uma referência ao piloto, noutro sinal de fim de uma era após a venda da equipa por parte da família Williams a um fundo de investimento.
O diretor da equipa, Jost Capito, explicou aos jornalistas que esta foi uma decisão consciente, simbolizando um novo capítulo para a equipa num momento em que a modalidade entra também numa nova fase.
“A decisão foi [com base] na ideia de que queríamos seguir em frente para o futuro. Temos uma nova era, temos um novo carro”, afirmou Capito, citado no site Planetf1.com, acrescentando que “tínhamos de olhar para o futuro e não estar sempre a mostrar aos pilotos o ‘S’ sempre que entravam no carro, lembrando-os do que aconteceu”.
Se a ideia era mesmo mostrar que “este é o momento para a equipa seguir em frente”, o legado de Senna não foi totalmente esquecido e Capito assume que o museu da equipa passou a ter uma área especial para lembrar os feitos e as conquistas de Ayrton Senna.O autocolante a honrar Ayrton Senna fez parte da decoração dos Williams desde 1995, no ano a seguir à morte do piloto, mesmo quando a formação era uma parceria oficial com a BMW no início da década de 2000. A sua colocação variou consoante o ano, ora aparecendo nas paredes exteriores dos pilares do nariz, ora nos interiores, ora no próprio aileron sob o nariz.
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