Nas especiais britânicas, Tanak voltou a demonstrar uma rapidez e consistência impressionantes, batendo o belga Thierry Neuville (Hyundai i20 WRC) por 10,9 segundos, ao passo que Ogier foi apenas o terceiro. As contas do campeonato para Tanak ficaram ainda mais agradáveis com a adição dos cinco pontos suplementares pelo triunfo na ‘power stage’, a última do rali, enquanto o francês da Ford adicionou quatro pelo segundo melhor tempo nesse troço.
“Foi um fim de semana longo, com muita pressão. A diferença nunca foi maior do que 10 segundos. Andei sempre no limite. Faltam duas provas e já vimos muito drama acontecer em anos anteriores”, advertiu o piloto da Toyota.
O estónio chegou à liderança da prova logo na sexta-feira, destronando o companheiro de equipa na Toyota, o irlandês Kris Meeke, e nunca mais perdeu o comando. Note-se que a Toyota não vencia na Grã-Bretanha desde 1996, quando o alemão Armin Schwarz se impôs, com um Celica GT Four.
Retirada de um campeão
O Rali da Grã-Bretanha marcou ainda a despedida do norueguês Petter Solberg (Volkswagen Polo), aos 44 anos, com uma vitória na categoria WRC2, na 190.ª prova em que participou no Mundial, o que faz dele o terceiro piloto com mais participações. O antigo campeão do mundo de ralis e de ralicrosse apadrinhou também a estreia do filho Oliver Solberg (Volkswagen Polo) no Mundial, uma estreia aziaga para o jovem piloto, que foi obrigado a desistir com um problema mecânico.
Na quarta posição ficou outro carro da marca japonesa, pilotado por Kris Meeke, enquanto Elfyn Evans foi o melhor da M-Sport Ford, com o quinto posto final. Andreas Mikkelsen (Hyundai) foi o sexto da classificação.
Com estes resultados, Tanak chegou aos 240 pontos contra 212 de Ogier, enquanto Neuville soma 199. No Mundial de equipas, a Hyundai lidera com 340 pontos, mais oito do que a Toyota, que tem 332.
A próxima ronda do Campeonato do Mundo disputa-se no piso misto da Catalunha, de 25 a 27 de outubro.
Com Lusa
