Este imposto surge contranatura aos objetivos do governo norueguês, que foi o primeiro país a europeu a anunciar a proibição da venda de novos automóveis a gasolina, já a partir de 2025. As autoridades já estão a planear uma política fiscal que vai ser baseada no facto de que toda a gente vai comprar um automóvel elétrico, mas se o público vai trocar os carros tradicionais por elétricos, vai precisar de incentivos fiscais iniciais.
E a Noruega até tem um exemplo de como uma política fiscal deste género pode ser um tiro nos pés. A Dinamarca já tinha começado a eliminar as benesses fiscais desde 2016, e o resultado foi uma quebra significativa das vendas para estes veículos, especialmente para a Tesla. É óbvio que os governos europeus vão ter que substituir o imposto automóvel de carros tradicionais por um imposto automóvel para carros elétricos, e faz sentido fazê-lo de forma progressiva, mas também seria preferível esperar que estes carros representassem uma fatia mais significativa do parque automóvel.
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