Os diferentes modelos do grupo Stellantis, que partilham muitos dos componentes e sistemas, beneficiam de processos de otimização nos sistemas de climatização (com recurso a bomba de calor, mais eficiente) e nos componentes motrizes, nomeadamente com a adoção de uma nova relação da caixa de velocidades. Adicionalmente, pneus com classificação A+ para as jantes de 16 polegadas e de 17 polegadas (consoante o modelo), contribuem, igualmente, para o aumento de autonomia declarada.
No caso dos modelos da Peugeot, os mais recentes desenvolvimentos tecnológicos que serão introduzidos a partir do início de 2022 garantem um ganho de até 25 quilómetros de autonomia, ou seja, mais 8% em ciclo WLTP, sendo que a marca aponta para um benefício potencialmente maior em condução real.
Assim, o novo e-208 terá uma autonomia máxima de 362 quilómetros, representando um incremento de 22 km, enquanto o e-2008 terá uma autonomia máxima de 345 quilómetros, representando um incremento de 25 quilómetros.
No caso do DS 3 Crossback E-Tense, os mesmos desenvolvimentos permitem um ganho de eficiência na ordem dos 7%, para uma autonomia anunciada de 341 quilómetros de acordo com o protocolo de homologação WLTP.
A Opel, por seu turno, aponta autonomias acrescidas para o Corsa-e e Mokka-e graças aos mesmos processos de desenvolvimento, cifrando-se agora nos 359 quilómetros e nos 338 quilómetros, respetivamente.
Note-se que estas marcas já contam com processos detalhados e estruturados de transição para a eletrificação, com a DS Automobiles, por exemplo, a assumir o objetivo de que todos os seus modelos vendidos em 2024 sejam 100% elétricos. A Opel tem objetivo semelhante com um prazo mais longo. Já com diversas gamas de elétricos, o portfólio de produtos da marca será totalmente eletrificado até 2024, passando a ser totalmente elétrica na Europa a partir de 2028.
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