O hiperdesportivo foi produzido em 2002, tendo pertencido à coleção particular de Alonso durante os últimos anos. Além desse motivo de interesse para os colecionadores de automóveis desportivos, o Enzo em questão tinha ainda a particularidade de ser o primeiro a sair da linha de montagem, o ‘Scocca n.1’.
Essa circunstância foi confirmada pelo certificado de autenticidade da Ferrari Classiche, divisão que renova e certifica a proveniência dos modelos clássicos da marca italiana. O Enzo agora vendido em leilão conta com todas as partes de origem e com apenas 4800 quilómetros percorridos, pelo que este será um dos hiperdesportivos mais cobiçados pelo seu estatuto.
Embora não tenha estado presente no local do evento, no Mónaco, Alonso transmitiu uma mensagem em vídeo, felicitando o futuro comprador, garantindo que “significa muito para mim e passei grandes momentos com o carro – é uma peça de arte mágica. Sei que vai ficar em boas mãos. Por favor, trate bem do carro e desfrute dele”.
Recorde-se que o Enzo foi o quarto de uma linhagem de hiperdesportivos lendários da Ferrari, inserindo-se na ‘família’ dos 288 GTO, F40 e F50, recorrendo a materiais tão exclusivos e nobres como fibra de carbono e Nomex para a estrutura monocoque, além de um novo motor V12 de 6.0 litros. Ainda hoje, as suas prestações são exuberantes: zero aos 100 km/h em apenas 3,1 segundos e uma velocidade máxima superior a 350 km/h. O estilo, concebido por Ken Okuyama, da Pininfarina, inspirava-se na Fórmula 1, sobretudo na dianteira.
A venda do Enzo insere-se no primeiro leilão da companhia denominado ‘L’AstaRossa’, no qual foram também vendidos modelos como o 250 GT Boano de 1956 por 1.512.000€.
Percorra a galeria de imagens acima clicando sobre as setas.
