A informação foi revelada pelo site AutoGuide, que dá conta de uma nova evolução tecnológica da Ferrari neste âmbito, com a inclusão de uma turbina no interior da conduta do escape, a qual é ativada pelos gases de escape. Essa turbina, por seu turno, tem como função produzir energia para um gerador elétrico, no qual é armazenada para ser utilizada depois num motor elétrico com capacidade motriz e num compressor elétrico que ‘força’ a entrada do ar no motor.
A marca assegura que este progresso, revelado pelo Departamento Europeu de Patentes permite não só reduzir o atraso na resposta do turbo, numa solução que marcas como a Audi já utilizam, por exemplo, mas também melhorar a acústica produzida pelo motor.
De acordo com a Ferrari, o posicionamento da turbina no interior do tubo de escape faz com que o som seja mais audível quanto maior a velocidade de rotação da mesma e o contrário também se aplica, podendo mesmo ser ajustada para a sonoridade pretendida dependendo da velocidade, numa atuação semelhante à de uma válvula de escape. Ao contrário dessas, que têm apenas duas posições, nota ainda a AutoGuide, o sistema patenteado pela marca de Maranello permite maior diferenciação na tonalidade.
O gerador capaz de armazenar energia elétrica assegura que a performance é sempre a mesma independentemente da maior ou menor velocidade de rotação da turbina.A aplicação prática deste sistema ainda não foi abordada pela Ferrari, embora se saiba que também a marca italiana terá de enveredar pelo caminho da maior eficiência, inicialmente com uma solução de hibridação que permita reduzir as emissões sem colocar em causa as prestações e eficácia que são apanágio da marca fundada por Enzo Ferrari. A possibilidade de ser a motorização para um eventual ressurgimento do Dino, como modelo de entrada, é a mais falada, mas a ilustração apresentada pode servir, apenas e só, como demonstrativa.
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