Esteticamente, as mudanças não são profundas, mas são notórias, sobretudo na dianteira, com a inclusão de uma grelha cromada de maiores dimensões, naquilo a que a marca chama de reintepretação do grafismo “Solid Wing Face’. De forma curiosa, recorda os modelos da Acura nos Estados Unidos da América, a divisão de luxo da companhia nipónica.
O para-choques dianteiro recebe ainda novas entradas de ar que incluem os faróis de nevoeiro, ao passo que os faróis dispõem agora de projetores com luzes diurnas LED redesenhadas. Na traseira, as mudanças são bem mais ténues, limitando-se a uma faixa cromada entre os farolins, os quais contam com visual mais escurecido.
Os modelos de topo contam com jantes de 17 polegadas e saída de escape com acabamento cromado. Nestes casos, a iluminação será totalmente em LED – na frente e atrás – havendo ainda efeito escurecido nos farolins. No leque de cores, chega uma nova opção, na forma do azul Midnight Blue Beam Metallic.
No interior, mantém-se o sistema de bancos mágicos que permite levantar os assentos dos lugares traseiros para libertar espaço de carga no piso, embora na frente existam bancos redesenhados para melhorar o apoio de costas e do assento, providenciando assim um maior apoio generalizado. Também o tecido foi melhorado nas versões de base, cabendo aos níveis de topo a adoção de combinação de tecido e pele com pespontos duplos para um visual mais apelativo.
Nota, ainda, para a melhoria do isolamento acústico do habitáculo, acrescentando novos revestimentos no compartimento do motor, nas cavas das rodas, nos painéis das portas e na estrutura da bagageira para assim reduzir o ruído exterior. Dependendo dos níveis de equipamento, também poderá contar com o sistema de cancelamento do ruído ativo (ANC), uma estreia absoluta.Motores em foco
Quanto aos motores, a Honda refere que no lançamento desta revisão geral, estará disponível com o 1.5 i-VTED atmosférico de 130 CV de potência e 155 Nm de binário às 4600 rpm, capaz de uma aceleração dos zero aos 100 km/h em 10,7 segundos com a caixa manual ou 11,2 segundos com a CVT opcional. O consumo médio é de 5,3 l/100 km e as emissões cifram-se nos 121 g/km de CO2.
Esta unidade foi revista para melhorar a sua eficiência e economia, sobretudo ao nível da fricção interna.
As primeiras unidades serão entregues no outono. Mais tarde, a Honda irá lançar também o HR-V com os motores 1.5 VTEC Turbo (primavera de 2019) e 1.6 i-DTEC de 120 CV, provavelmente na mesma data.
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