Honda Jazz: Motor 1.0 fora dos planos; híbrido sem decisão tomada

03/02/2018

Com o novo Civic a estrear um importante motor 1.0 Turbo de 129 CV na sua mais recente geração, houve quem antevisse a sua aplicação noutros modelos da marca, como o Jazz, previsivelmente posicionando-se como uma versão mais em conta para o mercado europeu. Contudo, na atualização do popular utilitário, a Honda optou por um mais dinâmico motor 1.5 i-VTEC de 130 CV de potência. Uma versão híbrida também seria possível, mas não há decisões por enquanto.

No evento de apresentação do renovado Jazz em Roma, Itália, a explicação para a adoção do motor 1.5 a gasolina atmosférico em vez do mais recente motor 1.0 de três cilindros e turbocompressor teve como base o facto de o Jazz ser um modelo global, tendo de ser pensado para essa mesma finalidade e para as particularidades dos mercados onde mais vende, ou seja, o Japão e os Estados Unidos da América (EUA), onde é conhecido como Fit.

“Este é um motor que é usado nos mercados japonês e americano, pelo que faz mais sentido ter este motor para todos os mercados e não apenas um motor para um mercado em particular”, começou por referir Kotaro Yamamoto, tradutor da Honda em nome de KotaIkeuchi, engenheiro da marca nipónica, acrescentando ainda que o motor 1.0 de três cilindros não teria grande expressividade nesses mercados, nos quais os blocos de grande cilindrada são mais predominantes. Daí a escolha pela unidade de 1.5 litros em detrimento do 1.0 que, refere, teria apenas 10 a 15% das vendas globais. De igual forma, também não existem planos para a sua introdução na gama do Jazz no futuro.

Por outro lado, quanto ao híbrido, havendo até no Japão uma versão do género equipada precisamente com este motor de 1.5 litros associado a um motor elétrico, os responsáveis da Honda reconhecem que existe neste momento uma maior atenção por parte dos clientes relativamente a este tipo de tecnologia, mas, por agora, “não existem planos”, embora reconheça a existência de discussões quanto à possibilidade de trazer essa versão para a Europa.

“Tecnicamente, é possível, mas teríamos de fazer todos os testes necessários para a sua aprovação nesses mercados”, concluiu.

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