O N-One procura apelar aos condutores jovens que usam sobretudo as estradas das grandes cidades, onde o espaço é um bem escasso. Daí que a classe de veículos na qual se insere, a dos ‘kei cars’, seja bastante popular naquele país, com a Honda a procurar, ao mesmo tempo, chamar a atenção pelo estilo peculiar com inspiração em modelos do passado, como o N360 de 1967. Aliás, a própria letra ‘N’ remete para essa mesma ligação à herança da marca criada por Soichiro Honda: ‘N’ é símbolo de ‘Norimono’, que quer dizer veículo em japonês.
A nova geração foi agora apresentada no Japão, evoluindo o seu estilo tão característico e com uma novidade importante a pedido dos muitos clientes – a adição de uma opção de caixa manual a juntar à variante de caixa CVT. No capítulo mecânico, para se manter na linha dos ‘kei cars’, recorre a um pequeno motor de 0.6 cc de três cilindros, capaz de debitar 64 CV de potência. Outra opção disponível e mais acessível conta com o mesmo bloco, mas em configuração atmosférica e com ‘apenas’ 58 CV, associada a uma caixa CVT. Para ampliar o leque de opções, pode ter tração dianteira ou integral.
A caixa manual está disponível apenas na versão de equipamento mais desportiva, denominada RS, que também acrescenta alguns elementos visuais distintos.
Entre o equipamento de relevo, o N-One destaca-se pelo conjunto de tecnologias de segurança Honda Sensing ou um alerta para que o condutor não se esqueça de potenciais objetos no banco traseiro (recorrendo ao ‘histórico’ de abertura e fecho das portas traseiras).
A Honda também prevê diversas possibilidades de configuração para que os seus clientes tenham um modelo único para cada um. O N-One manter-se-á exclusivamente no Japão, uma vez que não existe qualquer intenção por parte da marca de levá-lo para outros mercados.
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