Na sua sexta geração, a Mitsubishi L200 Strakar continua a ser uma referência no mercado das pick-up, onde reclama, atualmente, uma quota de mercado de 30%, graças às mais de 65.000 unidades vendidas, das quais, segundo a marca, 16.000 continuam ainda em circulação, dando provas da sua enorme resistência e durabilidade.Na essência, virtudes como a força e robustez mantém-se perfeitamente inalterados nesta pick-up que apareceu, pela primeira vez no mercado em 1978. Mas, nesta evolução 2020, a Mitsubishi decidiu fazer um corte radical com as linhas das anteriores cinco gerações. Uma mudança na imagem, sim, mas não no conteúdo.
Pelas Minas do Lousal
O Motor 24 comprovou essa revisão estética na apresentação nacional, que incluiu uma visita às Minas do Lousal, perto de Grândola. Um cenário ideal para uma pick-up que não se quer limpa. Não casa bem com a sua natureza. As linhas são agora mais retilíneas e definidas; o capot está mais elevado e os grupos óticos mais esguios. Além disso, os indicadores de marcha surgem agora integrados no para-choques. De perfil, acrescentou músculo ao músculo. E novos estribos. Também as cavas das rodas surgem agora mais fortes e pronunciadas. Mas a grande novidade é a nova expressão frontal, já com a adoção do novo conceito estilístico da marca, o Dynamic Shield – presente nos novos modelos da Mitsubishi. Embora as dimensões sejam mais ou menos idênticas, a manobrabilidade do modelo é agora de 5,9 metros.
O interior também não foi esquecido. Dispõe agora de um ecrã multifunções a cores e de um novo painel de instrumentos e consola central. O habitáculo ganhou ainda, nesta evolução, vários detalhes com vista à melhoria da qualidade e vida a bordo. Seja a nível de conforto, seja em teremos de tecnologia.
Motor 2.3 DI-D em estreia
Em estreia nesta sexta geração encontra-se também o motor 2.3 DI-D, um bloco cumpridor do Euro 6, e que surge acoplado a uma caixa manual de seis velocidades – embora tenha sido esta a versão disponível neste primeiro contacto dinâmico com o modelo, existe também a opção pela caixa automática de seis relações. Trata-se de um bloco com 150 cv às 3.500 rpm e binário máximo encontrado entre as 1.750 e as 2250 rpm, que se revela bastante mais poupado do que o anterior bloco.
Segundo contas da marca, com a transmissão manual, os consumos são de 8,6 l/100 km (-10%) e as emissões de CO2 são de 231 g/km (-12%). Já com a caixa automática, os valores apontam 9,7 l/100 km (-7%) e 254 g/km (-16%).
Os preços das versões Strakar 4WD começam nos 32.900 euros (caixa automática e cabine Club); a variante 4WD Intense Strakar (Cabine dupla 3L), por sua vez, custa 35.150 euros na versão equipada com caixa manual e 37.150 euros com transmissão automática; por fim, a L200Strakar 4WD 1.ª Edition (Cabine Dupla 3L), com caixa automática de seis velocidades, a mais elitista, está disponível por 40.700 euros.
