A nova geração do Dacia Spring traz consigo um novo design e mais tecnologia, com promessas de manter uma abordagem bastante acessível entre os elétricos de segmento urbano. No entanto, uma das particularidades mais curiosas do novo Spring é a de permitir ligação simples à tomada de carregamento para permitir a alimentação de outros dispositivos, como grelhadores ou máquinas de café.

Totalmente renovado e com a promessa de se manter acessível, o novo Spring tem no desenho uma das suas principais forças, incorporando o novo estilo da marca romena, nomeadamente com uma dianteira mais moderna e secção traseira com uma faixa preta horizontal a conferir uma noção de maior robustez. Adicionalmente, os para-choques podem receber um autocolante que também confere outra aparência, além de protegerem aqueles elementos em caso de contactos ligeiros no estacionamento, por exemplo.

A bordo, há mais tecnologia, com recurso a novos ecrãs, um de 7.0 polegadas para o painel de instrumentos (que pode ser personalizado na informação que apresenta) e outro de 10 polegadas (de série na versão de topo Extreme) para o sistema de infoentretenimento, que surge mais evoluído com a possibilidade de ter navegação conectada com informações de trânsito em tempo real ou atualizações ‘over-the-air’.

A segurança é também um dos aspetos valorizados, dispondo agora de uma série de tecnologias que serão obrigatórias a partir de julho de 2024, ao passo que na vertente motriz, o novo Spring terá acesso a motores já conhecidos, ou seja, de 45 CV ou de 65 CV, com níveis de equipamento Essential (45 CV), Expression (45 CV ou 65 CV) e Extreme (65 CV), em associação a uma bateria de 26.8 kWh.

O veículo terá ainda carregamento bidirecional (V2L) para se integrar com a rede elétrica doméstica nos países em que tal o permita e uma solução engenhosa que passa pela possibilidade de alimentar outros dispositivos elétricos de baixa potência, graças a um adaptador externo.

De série no nível Extreme, funciona a 220 V/16 A, com limite mínimo de 15% de capacidade de bateria como salvaguarda, podendo o utilizador alterar esse limite no ecrã tátil para garantir que tem carga suficiente para fazer o trajeto de regresso a casa, por exemplo.

Se o condutor assim quiser pode alimentar um grelhador num campismo sem ter de recorrer a um gerador ou ligar uma máquina de café para tirar uns ‘expressos’ entre viagens – é uma utilização pouco provável, mas se é possível… porque não?

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