Novo Mazda3 revela-se em Los Angeles: Mais um candidato ao trono

A Mazda joga forte com o novo 3, compacto familiar que revela linhas muito dinâmicas na senda da evolução da linha de estilo ‘Kodo – A Alma do Movimento’, e que promete elevada eficiência e condução desportiva.

A marca japonesa não poupa elogios a este novo modelo, chamando-lhe o “início de uma nova era”, com um desenho desportivo e elegante que tem inspiração no concept revelado este ano. A marca adianta que quis criar um modelo “de desejo universal”, com linhas fluidas e que, no final de contas, acabam por ser evolucionárias em relação ao atual Mazda3.

Tecnicamente, o novo Mazda3 destaca-se pela estreia da plataforma Skyactiv-Vehicle Architecture, que foi desenvolvida com o foco na eficiência e na condução dinâmica, graças à aliança entre baixo peso e elevada rigidez estrutural prometida pela marca. Uma evolução da conhecida sensação ‘Jinba-Ittai’, que pretende unificar o condutor e automóvel quando na estrada, replicando a empatia dos cavaleiros japoneses com os seus cavalos no Japão feudal. Para melhorar a dinâmica e a transferência de massas em curva, conta com o sistema G-Vectoring Control Plus, que melhora a agilidade.

Além disso, no que diz respeito a motorizações, a Mazda aposta numa revolucionária geração de blocos a gasolina denominada Skyactiv-X, com ignição por compressão (SCCI), uma tecnologia que promete elevar a eficiência dos motores a gasolina para níveis semelhantes aos dos turbodiesel, sem esquecer as prestações.

Neste capítulo, cada mercado terá direito a uma gama própria dependendo de fatores como as preferências de cada país (na geração atual, as opções a gasolina apenas abrangiam a unidade de 1.5 litros com 105 CV, por exemplo, relegando para outros mercados o proibitivo motor de 2.0 litros com 120 CV).

Assim, confirmadas para a Europa estão unidades Skyactiv-G de 1.5 e 2.0 litros a gasolina, ao passo que a Europa deverá poder contar com um motor Skyactiv-D 1.8 Diesel. Por confirmar ficou a cilindrada do motor Skyactiv-X, o qual estará associado a uma unidade M Hybrid, presumivelmente micro-híbrida, para “conseguir maiores níveis de prazer de condução e competência ambiental”. Esta mesma solução também estará disponível nos motores a gasolina.