Novo McLaren Elva de 815 CV inspira-se na década de 1960 para prestações extremas

13/11/2019

Numa evocação direta ao passado, a McLaren criou um modelo especial e limitado que presta homenagem a um dos carros desenvolvidos pelo fundador da marca, Bruce McLaren. O Elva pertence à série mais extrema de automóveis desportivos da marca britânica, com motor V8 de 815 CV e produção limitada a apenas 399 exemplares.

Voltando a inovar, a Mclaren Automotive revelou hoje mais um membro da excelsa família Ultimate Series, à qual pertencem os P1, Senna e Speedtail, todos eles também com uma produção limitada e com características fora de série. No caso deste Elva, trata-se também do primeiro roadster da companhia, prestando homenagem ao nome do McLaren desenhado por Bruce McLaren, o Elva, evoluído em diversas variantes, na década de 1960.

Produzido como modelo de competição ‘cliente’ para o Grupo 7, os McLaren-Elva representavam muitos dos princípios integrantes do espírito da companhia, os quais se mantêm ainda hoje, como por exemplo, o baixo peso. Sendo um carro para ser conduzido a céu aberto, dispõe de dois lugares com carroçaria e chassis produzidos em fibra de carbono, sem tejadilho, para-brisas e vidros laterais, assim enfatizando o lado sensorial da condução. A sua aparência

O motor V8 de 4.0 litros biturbo pertence à mesma família de motores que já se encontram no Senna e Senna GTR, afirmando-se ainda como o modelo mais leve de produção em série produzido pela McLaren. A potência é entregue ao eixo traseiro, tirando partido ainda de uma caixa automática de sete velocidades.

A sua aparência reveste-se de grande agressividade, com nariz baixo e cavas das rodas robustecidas, o mesmo acontecendo na secção traseira, com para-choques enormemente esculpido, culminando em aletas laterais produzidas também fibra de carbono para escoamento do ar. A altura das duas proteções de cockpit beneficia do facto de um sistema anti-capotamento com ativação automática em caso de acidente.

A McLaren admite que os capacetes podem ser utilizados pelos ocupantes, caso assim o desejem, mas “a forma e a escultura da parte superior do habitáculo envolvem o condutor e passageiro para um ambiente seguro. Um para-brisas fixo também está disponível como opção em muitos mercados”.

A este respeito, a McLaren apresenta uma inovação na forma do Active Air Management System (AAMS), que canaliza o ar através do nariz do Elva para desembocar mesmo antes do cockpit para produzir uma ‘bolha’ de acalmia no habitáculo. O sistema compreende uma larga entrada central logo acima do splitter, uma saída de ar na dianteira e um defletor em carbono que se eleva e recolhe na vertical.

A aerodinâmica ativa permite, por exemplo, variar o nível de ar que chega ao motor consoante as necessidades de refrigeração do momento. Numa estreia para a Mclaren, os controlos para as funções Active Dynamics estão integrados no painel de instrumentos, de cada lado dos oráculos para o condutor. As funcionalidades adicionais podem ser acedidas por um ecrã central tátil de 8.0 polegadas, que foi desenvolvido para oferecer ao condutor acertar diferentes parâmetros ao mesmo tempo. O sistema mostra diversas aplicações no ecrã, como a navegação, telemetria de pista, câmara traseira e climatização. O ecrã está montado num braço em fibra de carbono de baixo peso, ligeiramente orientado para o condutor.

Quanto a prestações, como seria de supor, números muito fortes: zero aos 100 km/h em menos de três segundos (com controlo de partida), demorando apenas 6,7 segundos para cruzar os 200 km/h, sendo mais rápido do que o Senna. Os números, porém, ainda não estão homologados.

O preço para este novo modelo da Ultimate Series da McLaren fica em 1.425.000 libras esterlinas (incluindo impostos) no Reino Unido, estando abertas ainda diversas opções de personalização pela McLaren Special Operations (MSO) para garantir que cada Elva é único.

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