Voltando a inovar, a Mclaren Automotive revelou hoje mais um membro da excelsa família Ultimate Series, à qual pertencem os P1, Senna e Speedtail, todos eles também com uma produção limitada e com características fora de série. No caso deste Elva, trata-se também do primeiro roadster da companhia, prestando homenagem ao nome do McLaren desenhado por Bruce McLaren, o Elva, evoluído em diversas variantes, na década de 1960.
Produzido como modelo de competição ‘cliente’ para o Grupo 7, os McLaren-Elva representavam muitos dos princípios integrantes do espírito da companhia, os quais se mantêm ainda hoje, como por exemplo, o baixo peso. Sendo um carro para ser conduzido a céu aberto, dispõe de dois lugares com carroçaria e chassis produzidos em fibra de carbono, sem tejadilho, para-brisas e vidros laterais, assim enfatizando o lado sensorial da condução. A sua aparência
O motor V8 de 4.0 litros biturbo pertence à mesma família de motores que já se encontram no Senna e Senna GTR, afirmando-se ainda como o modelo mais leve de produção em série produzido pela McLaren. A potência é entregue ao eixo traseiro, tirando partido ainda de uma caixa automática de sete velocidades.
A sua aparência reveste-se de grande agressividade, com nariz baixo e cavas das rodas robustecidas, o mesmo acontecendo na secção traseira, com para-choques enormemente esculpido, culminando em aletas laterais produzidas também fibra de carbono para escoamento do ar. A altura das duas proteções de cockpit beneficia do facto de um sistema anti-capotamento com ativação automática em caso de acidente.
A McLaren admite que os capacetes podem ser utilizados pelos ocupantes, caso assim o desejem, mas “a forma e a escultura da parte superior do habitáculo envolvem o condutor e passageiro para um ambiente seguro. Um para-brisas fixo também está disponível como opção em muitos mercados”.
A este respeito, a McLaren apresenta uma inovação na forma do Active Air Management System (AAMS), que canaliza o ar através do nariz do Elva para desembocar mesmo antes do cockpit para produzir uma ‘bolha’ de acalmia no habitáculo. O sistema compreende uma larga entrada central logo acima do splitter, uma saída de ar na dianteira e um defletor em carbono que se eleva e recolhe na vertical.
A aerodinâmica ativa permite, por exemplo, variar o nível de ar que chega ao motor consoante as necessidades de refrigeração do momento. Numa estreia para a Mclaren, os controlos para as funções Active Dynamics estão integrados no painel de instrumentos, de cada lado dos oráculos para o condutor. As funcionalidades adicionais podem ser acedidas por um ecrã central tátil de 8.0 polegadas, que foi desenvolvido para oferecer ao condutor acertar diferentes parâmetros ao mesmo tempo. O sistema mostra diversas aplicações no ecrã, como a navegação, telemetria de pista, câmara traseira e climatização. O ecrã está montado num braço em fibra de carbono de baixo peso, ligeiramente orientado para o condutor.
Quanto a prestações, como seria de supor, números muito fortes: zero aos 100 km/h em menos de três segundos (com controlo de partida), demorando apenas 6,7 segundos para cruzar os 200 km/h, sendo mais rápido do que o Senna. Os números, porém, ainda não estão homologados.
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