A SEAT revelou a nova geração do Leon, modelo que adota a nova identidade da marca catalã, atribuindo-lhe novos argumentos em termos tecnológicos e de eficácia, destacando-se a sua gama bastante ampla – gasolina (TSI), Diesel (TDI), gás natural comprimido (TGI), mild-hybrid (eTSI) e híbrido Plug-in (eHybrid).

Com mais de 2.2 milhões de unidades vendidas no decurso das três gerações, a importância do Leon é inegável para a SEAT, que investiu mais de 1.1 mil milhões de euros no desenvolvimento desta quarta geração, que dá um passo em frente em termos de conectividade, eficiência, dinamismo e segurança.

A imagem do novo Leon segue de perto aquilo que foi introduzido com o Tarraco, sobretudo na dianteira, com aquilo a que a marca chama de “ligação tridimensional entre a grelha e os faróis dianteiros”, os quais recebem tecnologia LED e surgem agora recuados. O perfil apresenta algumas semelhanças com o atual modelo, mas é na traseira que surge uma outra evolução sensível, com destaque para o filamento de iluminação LED a toda a largura e para a forma do volume da bagageira.

De resto, o novo Leon tem muitas semelhanças com o novo Golf, partilhando, desde logo, a evoluída plataforma MQB Evo e que permite elevada modularidade no conceito. Na variante de cinco portas, o novo SEAT Leon apresenta-se com 4368 mm de comprimento (+86 mm), 1800 mm de largura (-16 mm) e 1456 mm de altura (-3 mm). A distância entre eixos tem 2686 mm, o que representa mais 50 mm face à terceira geração do SEAT Leon. Já a versão Sportstourer do novo Leon tem 4642 mm de comprimento (+93 mm), 1800 mm de largura (-16 mm) e 1448 mm de altura (-3 mm). A distância entre eixos chega aos 2686 mm, também crescendo 50 mm face à variante geração. O desenho da carroçaria teve em atenção a eficácia aerodinâmica, que foi melhorada em cerca de 8% em relação à anterior geração.

O Leon de cinco portas oferece uma bagageira com 380 litros (valor idêntico ao da anterior geração), enquanto o Sportstourer garante 617 litros de capacidade, 30 litros adicionais em relação à geração precedente.

Interior tecnológico

No interior, repetem-se pontos de contacto com a atual geração e, também, com aquilo que já se viu no Golf, embora aqui com uma abordagem própria. O protagonismo no interior é assumido pelo ecrã de infotainment de 10”, com reconhecimento de gestos, concebido para interagir com os ocupantes, reduzindo a necessidade de botões físicos. No entanto, garante a marca espanhola, as “funções críticas continuam a ser controladas por comandos mais convencionais”.

A SEAT destaca ainda o facto de o novo Leon ser o primeiro automóvel da marca totalmente conectado. O primeiro desses elementos é o SEAT Digital Cockpit, que junta um ecrã de 10.25” ajustável pelo utilizador, ao sistema de infoentretenimento. O sistema normal de Media inclui um ecrã de 8.25” compatível com funcionalidade áudio do smartphone, enquanto o maior ecrã de 10” do sistema Navi oferece a navegação conectada a 3D, ecrã Retina e controlo natural de voz além do reconhecimento de gestos para simplificar a interação com o utilizador.

O sistema Full Link é a porta de entrada para a conectividade, permitindo aos utilizadores emparelharem os seus dispositivos ao sistema do veículo, trazendo o ecossistema digital para o veículo, dando a possibilidade de importar música ou o sistema de mapas. A função opcional Connectivity Box permite carga indutiva através dos protocolos Qi.

A Unidade de Conectividade Online recorre a um cartão SIM embutido, o que significa que o novo SEAT Leon nunca perderá a ligação com o mundo digital. Isto significa que algumas funções do infotainment usam informação em tempo real a partir da nuvem, adicionando uma dimensão adicional ao sistema de navegação. O cartão eSIM embutido também significa que o SEAT Leon beneficia do serviço eCall, que contacta diretamente os serviços de emergência em caso de acidente.

Ampla escolha de motores

A marca espanhola não quer, ainda, renegar qualquer tipo de oferta, pelo que a sua gama de motorizações será bastante ampla, incluindo três variantes eletrificadas que potenciam ainda mais a eficiência. A nova geração do carro compacto dispõe de unidades a gasolina (TSI), Diesel (TDI), gás natural comprimido (TGI), mild-hybrid (eTSI) e híbrido Plug-in (eHybrid), garantindo aos clientes a combinação ideal de veículo e motor que corresponda às necessidades específicas.

A oferta do novo Leon no âmbito dos motores a gasolina passa sempre por unidades com injeção direta e turbocompressor capazes de debitar níveis de potência entre 90 CV e 190 CV. Os dois níveis mais baixos de potência, de 90 e de 110 CV, têm por base o 1.0 TSI de três cilindros, enquanto numa faixa intermédia encontra-se o motor de 1.5 litros com potências de 130 CV e os 150 CV. No topo da pirâmide está o 2.0 TSI com 190 CV, unidade de 2.0 litros associada à transmissão de dupla embraiagem.

Quanto ao Diesel, apontado como auxiliar importante na redução das emissões de carbono, o novo Leon dispõe de três opções, todas elas com dois litros na forma do 2.0 TDI e potências entre 115 CV e 150 CV.

O novo Leon inclui a opção pelo 1.5 TGI a GNC, unidade de 1.5 litros que produz 130 CV de potência.

Por outro lado, inevitável a tecnologia mild hybrid (eTSI), aplicada nos 1.0 TSI de 110 CV e 1.5 litros de 150 CV, ambos exclusivamente com transmissão DSG. À medida que a SEAT alarga o uso da eletrificação, a quarta geração do Leon também inclui uma variante híbrida Plug-in. Casando o motor TSI de 1.4 litros com propulsor elétrico, um pack de baterias de iões de lítio de 13 kWh e caixa de seis velocidades DSG, o resultado é um conjunto capaz de produzir 204 CV de potência e uma autonomia exclusivamente elétrica de 60 quilómetros em ciclo WLTP.

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