O novo desportivo da marca ressuscitada pela Renault em 2017 é um dos mais emotivos automóveis do seu segmento, desafiando modelos como o Porsche 719 Cayman, sendo elogiado pelo seu comportamento divertido aliando construção ligeira e motor 1.8 turbo. Por esse mesmo motivo, Gordon Murray quis saber como é que a Alpine construiu um desportivo tão convincente, desmantelando uma unidade que era sua.
Em declarações prestadas ao site Car Throttle, o engenheiro explica que a sua abordagem para o desenvolvimento do seu novo T.50 alterou-se quando recebeu uma unidade do A110 e o conduziu pela primeira vez. Assim, em vez de se focar numa comparação com o ‘seu’ McLaren F1 – no qual registou cerca de 50 mil quilómetros -, Murray quis procurar saber quais os segredos do Alpine.
Gordon has taken delivery of his new @AlpineCarsUK #A110
Could this be the replacement for his Smart Roadster? pic.twitter.com/YwBM0OY9uU— Gordon Murray Design (@PlanetGMD) August 30, 2018
“Há um ano comprei um Alpine A110 e tem o melhor compromisso entre conforto e dinamismo de todos os carros que conduzi desde o Lotus Evora, que estava no topo da minha lista antes deste”, referiu Murray em entrevista ao Car Throttle.
E que segredos descobriu o engenheiro ao desmantelar o seu carro? Aparentemente, nenhum: “Quando analisas o carro – e nós fizemo-lo, desmontámos o meu carro durante dois meses, comparámo-lo – [o A110] não tem nenhum truque. Simplesmente faz todos os básicos bastante bem”.
Esta não é a primeira vez que um carro de menor potência é comparado com um bem mais ‘forte’. O próprio Gordon Murray usou estratégia semelhante quando desenvolveu o F1 no início da década de 1990, utilizando um Honda NSX como padrão de comportamento, demonstrando-se bastante impressionado pela forma como o desportivo nipónico ofereceria conforto e dinamismo de altíssimo nível.
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